AMOR REAL

«É da natureza do amor -como Sartre e Simone de Beauvoair trocavam em cartas , porem ficavam juntos SEMPRE que podiam (usavam as cartas pra "matarem" a saudade VERDADEIRA que tinham nos momentos que nao ficavam juntos---linda e verdadeira estória de amor) observaram há a tanto tempo e as sacerdotizas de uma Terra encantada chamada Avalon repetiam muitos séculos antes - ser refém do destino.
Nestasa cartas escritas nao para virasr paginas alguns dias ou meses depois , mas expressar algo ETERNO, Sartre e Simone, escreviam que «o amor não se dirige ao belo, como sonhei: dirige-se à geração e ao nascimento do belo». Amar é querer «gerar e procriar», e assim o amante «procura e ocupa-se a encontrar a coisa bela na qual possa gerar». Por outras palavras, não é ansiando por coisas prontas, completas e concluídas que o amor encontra o seu significado, mas no estímulo a participar da GENESE dessas coisas. O DESEJO E O AMOR assim como a saudade sao sinonimos absolutos da transcendência; não é senão outro nome para o impulso criativo e, como tal, carregado de riscos, poe sempre um fim em tudo que acreditavamos em outrora.
Em todo o amor há pelo menos DOIS seres, cada um deles a grande incógnita na equação do outro. É isso que faz o amor parecer um capricho do destino - aquele futuro estranho e misterioso, impossível de ser descrito antecipadamente, de ser realizado ou protelado, acelerado ou interrompido. AMAR alem de sentirmos aquele desejo que nao pode ser interrompido como um vicio... significa abrir-se ao destino, à mais sublime de todas as condições humanas, em que o medo se funde com o regozijo numa amálgama irreversível.............pra sempre