Pequenso detalhes......

" E la em baixo....uma rede de anjos amparava nossa
queda... (Caio Fernando Abreu )











segunda-feira, outubro 21, 2013

Tão estranho carregar uma vida inteira no corpo, e ninguém suspeitar dos traumas, das quedas, dos medos, dos choros... (Caio Fernando Abreu )
Tenho pensado muito em você, nas palavras que me disse e na maneira carinhosa que me trata. O prazer genuíno que sente de me ouvir contar o meu dia, atento a coisas tão pequenas... Disposto a sonhar comigo. É tão bom achar alguém com sonhos tão grandes quanto os meus
"Eu quis tanto ser a tua paz, quis tanto que você fosse o meu encontro. Quis tanto dar, tanto receber. Quis precisar, sem exigências. E sem solicitações, aceitar o que me era dado. Sem ir além, compreende?Não queria pedir mais do que você tinha, assim como eu não daria mais do que dispunha, por limitação humana. Mas o que tinha, era seu. "
unca confessei abertamente o meu amor, mas se é verdade que os olhos falam, até uma idiota teria percebido que eu estava apaixonado...... — O morro dos ventos uivantes

sexta-feira, outubro 18, 2013

— E se eu perder tudo? — Você ainda tem a mim." — Gossip Girl
"(...) And again I belive that we don't really lose anything that is important. We only deceive ourselves, thinking that we own things, the instants, the others. Along with me go all the dead people I loved, every friend that step away, every happy days meanwhile gone. I didn't lose anything, only the illusion that everything could be mine forever."
"... E de novo acredito que nada do que é importante se perde verdadeiramente. Apenas nos iludimos, julgando ser donos das coisas, dos instantes e dos outros. Comigo caminham todos os mortos que amei, todos os amigos que se afastaram, todos os dias felizes que se apagaram. Não perdi nada, apenas a ilusão de que tudo podia ser meu para sempre....."
Quero ficar morando no teu beijo. Agora dei de ficar desabrigado, você que se parece tanto com minha casa. Você que tem o descanso do meu lar. Você que agora é meu endereço, adereço. Você, moça, cabelos lindos e claros para eu deixar de pé. Você que parece ser exatamente o que é: um amor para mim.
madrugada de um sábado qualquer...... e seu sorriso me brindou amanheci num domingo diferente desses que a gente sonha e acontece de repente uma sede de saber tudo que te pertence devolver tua fascinação das minhas palavras a intimidade era nosso primeiro olhar precisamos ir muito mais fundo até você se achar em mim até eu me permitir em você uma semana para atravessar - estou conhecendo o desespero.......

quinta-feira, outubro 17, 2013

Começo este poema de amor na hora incerta como o menino que canta mais forte ao passar diante do cemitério. E digo amor. Rangem as dobradiças de cada som. Quebra-se cada letra, estripo cada grama do seu sentido — todo de grumos entre as mãos, sangue preso… Fóssil que quer libertar-se da dureza mineral, coral, fruto de rubi. Milagre do espelho que multiplica o seu desejo. A angústia abdica do seu nome: o trono está vazio e convoca algum tirano desconhecido, com certeza mais cruel. O gavião mira, de longe, a passagem dos dias: não escapa nenhum de seu olho frio. Tudo dorme. E te digo amor, me obstino em dizer-te assim. E a não queimar a carcaça da palavra, onde parece que a carne começa já a apodrecer. Não. Redizer-te. Redizer-te em arranhões na parede que ergues entre o meu desejo e Tu.
Eu desaprendi o jeito. Vivi tempo demais trancado dentro de mim e agora nem sei por onde começar essas coisas todas do coração. Não sei se esse desajeito todo é insegurança ou verdade lastimável que eu teimo em não engolir e fico procurando em qualquer vírgula um motivo pra ser o contrário do que é ou não, do que eu andei criando nesse tempo longe de você. Um dia eu soube e agora sou assim: c indemolível . E se gosto de você? Eu tento negar quando procuro provas contrárias à realidade, mas longe de você eu acredito nessas coisas do coração só não acredito que possa ter essa dádiva mais uma vez caminhando ao meu lado. Quantas vezes, menina, você se sentiu engolida por uma saudade que fica sussurrando palavras chaves de dor e necessidade e carência dentro do seu ouvido gelado de solidão e amor? E quantas vezes em que nossos lábios estavam juntos, ou apenas nossos olhos e nossas mãos, você sentiu isso? Acabo entrando em um transe momentâneo e criando mil teorias sobre nós e sobre a espera e a urgência, as coincidências e as limitações, nunca sobre o fim por que o fim me dói tanto, menina, de um jeito gostoso de sentir, qualquer que seja esse fim e de qualquer que sejam as coisas. Aí te vejo em rótulos de cervejas e potes de margarinas e por cima das cabeças enquanto falo e recrio a cena da primeira vez e da segunda e da terceira e de todas as vezes que foi possível sentir tudo o que eu acabo falando agora toda sem parar e você já nem deve estar ouvido. Com certeza ouvindo você não está, mas eu tento tento tento tento pensar muito nas realizações e no inesperado para que você possa sentir o mesmo que eu nesse liquidificador de sentidos que borbulha em mim e não preciso nem te tocar. http://www.orkut.com.br/logoutEu queria te sentir nesse momento, mas essa minha imbecilidade e insegurança, essa minha preocupação com o tempo corrido da primeira vez até aqui, me impede de sair na rua uma e meia da manhã bater na sua porta e falar mais uma vez todas essas palavras que eu repito todas as noites dentro dos sonhos depois da incoerência que foi o que eu sempre quis e sempre irei querer, e até mesmo sabendo que esse negócio de eternidade não exista, e eu gosto de saber disso porque o fim, mesmo que eu prefira evitar pensar, sempre é renovador, mesmo paradoxalmente. Isso sempre me faz entrar em um túnel sem fim de palavras e pensamentos soltos que quando consigo aparelhá-los em sentenças eu prefiro deixar como está. Fica bonito soltar os pensamentos assim. É uma merda na verdade. Menina, você nem sabe o que fez aqui dentro de mim e agora tudo o que eu queria era que você não fosse embora ou o sentimento, algo egoísta e altruísta. Já disse que era um paradoxo. Tudo que eu queria era deitar com você naquele sofá de sábado e tocar seu rosto devagar como já foi uma vez e te olhar dormir. Deitar minha cabeça no seu ombro e ouvir sua risada solta musicada por notas indecifráveis de um mantra que me deixa assim. Eu sei que tudo isso não adianta, eu sempre faço algumas cagadas e isso não é novidade, mas sentimentos como esse sei lá acho que deveriam ter suas brechas. Menina, já deu pra perceber o quanto você me tira do sério..........

quarta-feira, outubro 16, 2013

MUSICA PRA ALMA

"Ela tem muita dúvida como todos têm. Mas nem todos sabem a beleza de saber lidar com a tristeza. Ela sabe. Ela ouve a música que seu coração pede e modela seu ritmo ao seu estado de espírito. Ela dança a coreografia de seus sentimentos, e todos podem ver. Ela é mais que um sorriso tímido de canto de boca, dos que você sabe que ela soube o que você quis dizer. Ela fala com o coração e sabe que o amor, não é qualquer um que consegue ter. Ela é a sensibilidade de alguém que não entende o que veio fazer nessa vida, mas vive........"

terça-feira, outubro 15, 2013

Pena a juíza das minhas loucuras é severa demais pra me inocentar não cobra depoimentos nem sopra os ferimentos da tortura simplesmente decreta pra minha culpa prisão domiciliar
Seu amor lhe dá um abraço de urso, faz estalar sua terceira e quarta vértebras e fala: "Que bom que você não vai embora, então que tal um cinema pra comemorar?" Ao se olhar no espelho você se depara com uma mulher seis anos mais velha e 750ml de lágrimas mais inchada, mas antes que comece a chorar de novo, ele diz: "Tá linda. Vamos nessa."
"Viva as válvulas de escape, que lamentavelmente não gozam de boa reputacão. Não sei quem inventou que é preciso ser a gente mesmo o tempo todo, que não se pode diversificar. Se fosse assim, não existiria o teatro, o cinema, a música, a escultura, a pintura, a poesia, tudo o que possibilita novas formas de expressão além do script que a sociedade nos intima a seguir: nascer-estudar-casar-ter filhos-trabalhar-e-morre
sabe , queridos irmas e irmas , a vida d gente vai passando , mas ter vcs aqui comigo em mais de 20 paises , aonde nos encontramos no facebook , no orkut , e muitas vezes ao vivo e a cores eu so tenho ao fazer 46 anos de idade agradecer a todos vc , aos meus pais e a todos que sempre estiverem e estiveram do meu lado independente dos momentos bons e ruis . as pessoas etereas que vem e vao como um vento , e a todo amor que temos ainda pra dar , beijo a todos voces , obrigado por todos os votos de felicidades , paz e amor......desejo de dentro de minha alma , que tudo tambem venha a vcs , Paz , Namaste , Luz e Bem. RODRIGO GOMIDE < PINDAMONHANGABA < SAO PAULO < BRASIL
Abençoadas sejam as surpresas risonhas do caminho. As belezas que se mostram sem fazer suspense. As afeições compartilhadas sem esforço. Às vezes em que a vida nos tira pra dançar sem nos dar tempo de recusar o convite. As maravilhas todas da natureza, sempre surpreendentes, à espera da nossa entrega apreciativa. A compreensão que floresce, clara e mansa, quando os olhos que veem são da bondade. Abençoados sejam os presentes fáceis de serem abertos. Os encantos que desnudam o erotismo da alma. Os momentos felizes que passam longe das catracas da expectativa. Os improvisos bons que desmancham o penteado arrumadinho dos roteiros da gente. Os diálogos que acontecem no idioma pátrio do coração. Abençoada seja a leveza, meu Deus. Abençoadas sejam as dádivas generosas que vêm nos lembrar que viver pode ser mais fácil. Que amar e ser amado pode ser mais fluido. Que dá pra girar o dial. Que dá pra sair da frequência da escassez e sintonizar a estação da disponibilidade, onde alegrias já cantam, mas a gente não ouve. Abençoadas sejam as dádivas que vêm nos lembrar, com alívio, que há lugares de descanso para os nossos cansaços. Que há lugares de afrouxamento para os nossos apertos. Que dá pra mudar o foco. Que não é tão complicado assim saborear a graça possível que mora em cada instante.

sexta-feira, agosto 23, 2013

“Eu sou um eterno apaixonado por palavras. Música. E pessoas inteiras. Não me importa seu sobrenome, onde você nasceu, quanto carrega no bolso. Pessoas vazias são chatas e me dão sono. Gosto de quem mete a cara, arrisca o verso, desafia a vida. Eu sou criança. E vou crescer assim. Gosto de abraçar apertado, sentir alegria inteira, inventar mundos, inventar amores. O simples me faz rir, o complicado me aborrece.....adoro magia e amor ”.

domingo, agosto 04, 2013

Arde em fogueira onde já foi maré fria. Desce do alto em um segundo e sobe como se na palma coubesse o mundo. Cheia de artimanha, manhosa, misteriosa, póros poderosos, na ponta dos dedos feitiço. Viço nas pernas roliças, alma nos olhos. Desfaz o laço com a rapidez que o aperta. Ontem fervia o que arrefece hoje. Oras sol, oras chuva. Toca e se retoca, ajusta a rota injusta. Teu ponto é dado a nó, não é chegada a dó, piedade é pra herege, coragem é tua religião. Religiosamente sangra, mas não morre. Morre com golpe de amor. Dói, ferida exposta. Em resposta, renasce para amar de novo. Profana, santa, da vida, vestida de intuição, emoção, luz, intenção e brilho das estrelas, se cobre com o dia, se deita noturna. É teia teu tato, seduz com teu hálito. Apaixonar-se é hábito. Pavio curto, esperança a metro. De perto, tentação. Longe, saudade. Verdade e mentira, não queiram ver tua ira. Desnuda de medo, transparente. Crente, roga aos céus. Pés no chão que rastejam, salto alto que voam. Maquiada, cara lavada. Saia rodada, recatada, acima do joelho, gentil espelho. Boca suave, corpo selvagem, coração de bomba. Punhado doce e pitada azeda. Quer hoje o que não queria. Não quer mais o que desejou. Testa de não sei. Sorriso de sim. Choro de não. Ombro de talvez. Teus segredos são sagrados. Feita de diversos, infinitos e opções. Do teu útero, a vida, pintada com tuas cores, dores, amores, banhada com tuas lágrimas e lábios. Bendita seja tua alma silenciosa e escandalosa, esculpida sem fôrma uma só vez. Muitas, tantas, úmida, única. Incertezas e quereres: teus ofícios. Pode ser depois o que não era antes... E nunca mais para o que foi durante. Não será mulher se não for inconstante.

sexta-feira, agosto 02, 2013

“Como é difícil sentir, como é difícil chorar escondido tentando esconder uma dor que esta latente por todos os lados acontecendo em câmera lenta. Sinto que a qualquer momento meu coração vai parar e minha mente apagar. Sinto o sangue correr em minhas veias, rasgando minha e pele vazando por entre meus dedos, limpando toda a sujeira que foi deixada por quem passou por ali”.

quinta-feira, agosto 01, 2013

As tuas mãos me fizeram e me formaram; dá-me ... Tem gente furando a fila, e sendo feliz no seu lugar.” — Caio Fernando Abreu.
E ela chegou. Sem pontos, sem dúvidas, sem pressa, sem mágoa alguma. Inteireza, vastidão, lembrança. Um anjo, uma santa, um bicho. Uma mulher. Ela. O mesmo que torna minhas palavras e meu coração bonitos. Costurados eles estão. Ela faz minha alma leve, tão somente. Crente de amor. Delicadeza de um sentir que nos torna Dois, valsa da vida. Ela tirou de mim o que doía dentro do peito quando esbarrou sua alegria na minha, antes solitária, comprimida. Meu silêncio atravessou a rua para encontrar a música de dentro que tocava a parte perfumada daquela alma encontrada que me esperava do outro lado. Assim, resolvi me expor, desabrochar o lado que antes fazia falta. Dele talvez. Foi o mesmo que uma prece encontrá-la tão minha. Tão em mim antes mesmo de eu perceber. Doçura de sabê-la. Ali. Aqui. Não importa. Ela está. Sou o homem daquela menina . O homem conduzido pela eterna moleca. Com ela me desmancho, me desfaço do laço de Um para tecer ao meu. Fazer Dois. A poesia uniu o espaço antes ocupado pela ausência. O destino que se fez abraço, caminho, encantamento. Surpresa do encontro. E nesse meio de inverno, que logo lembra saudade quando se faz início de agosto, você me faz falta como melodia que se ouve uma vez e sempre se quer. Assim é você em mim. Prosa, verbo, certeza embrulhada em papel brilhante escrito: '- Nós nos reconheceríamos'. E aconteceu. Hoje somos. Que reencontremos alem das brumas a Terra da Magia......
Enquanto aguardava a chuva forte passar para poder atravessar a rua, sob uma marquise qualquer, a inspiração (ou falta de) bateu. Acabei analisando "profunda e filosoficamente" que "muita gente que sempre teve nada, não ganha nunca na mega sena porque não vai saber ter tudo de repente", além do fator falta de sorte, claro, até isso falta de sobra (também para os descrentes).
Tudo isso dói.Mas eu sei que passa, que se está sendo assim é porque deve ser assim, e virá outro ciclo, depois.Para me dar força, escrevi no espelho do meu quarto:' Tá certo que o sonho acabou, mas também não precisa virar pesadelo, não é? ' É o que estou tentando vivenciar.Certo, muitas ilusões dançaram - mas eu me recuso a descrer absolutamente de tudo, eu faço força para manter algumas esperanças acesas, como velas. Também não quero dramatizar e fazer dos problemas reais monstros insolúveis,becos-sem-saída.Nada é muito terrível. Só viver,não é?A barra mesmo é ter que estar vivo e ter que desdobrar, batalhar um jeito qualquer de ficar numa boa. O meu tem sido olhar pra dentro, devagar, ter muito cuidado com cada palavra, com cada movimento, com cada coisa que me ligue ao de fora. Até que os dois ritmos naturalmente se encaixem outra vez e passem a fluir.Porque não estou fluindo”.
“Pelo menos as deformações não calaram fundo, não se afirmaram em feições. É bom, sim, mas ao mesmo tempo é terrível. Porque me vem o medo de estar agindo errado, de estar gerando feições horríveis, que mais tarde não sairão com facilidade. Não, não é fácil ser a gente mesmo da cabeça aos pés, da unha do dedo mindinho até o último fio de cabelo”.
"Voltei ao homeopata, me deu os mesmos remédios, porém em doses mais fortes. Sulphur, enxofre. Ele me recomenda que fique “mais feliz”. Não ensina como, claro." Caio Fernando Abreu

quarta-feira, julho 31, 2013

Eu me sinto tornar dia a dia mais sensível e mais emocionável. Um nada me põe lágrimas no olho. Há coisas insignificantes que me pegam pelas entranhas. Eu caio em divagações e distrações sem fim. Eu me sinto sempre um pouco como se eu tivesse bebido demais.....
Queridos(as) Amigos(as)... Sabe, para mim a vida é um punhado de lantejoulas e purpurina que o vento sopra. Daqui a pouco tudo vai ser passado mesmo - deixa o vento soprar, let it be, fique pelo menos com o gostinho de ter brilhado um pouco… Caio Fernando Abreu

terça-feira, julho 30, 2013

m dia um jovem perguntou a Madre Tereza: “Por onde começamos a mudança?!” E ela tão doce respondeu-lhe: “Por mim e por você!” Tomemos essas palavras como exemplo… Que possamos fazer exatamente como Madre Tereza respondeu ao jovem, começar a mudar primeiramente por nós mesmos, que possamos fazer o bem sem receber nada em troca… Que todas as vezes que rezarmos a oração que o Pai nos ensinou, sermos autênticos, verdadeiros rezando a oração com seu real propósito… [...] “Pai nosso que estas no céu (…). Perdoai os nossos pecados, assim como nós perdoamos a quem nós temos ofendido” Você realmente entende o significado dessa oração? A reza com o coração? Como verdadeiro cristão? Será que realmente perdoou a quem te ofendeu, ou simplesmente reza por rezar porque virou uma rotina rezar na Igreja sem entender seu verdadeiro significado? Como podemos clamar a Deus pelo seu perdão se ao menos sabemos perdoar ao nosso próprio ao nosso irmão? Que sejamos como semente de cristo jogada em terreno bom, com o coração bom e puro, ouvindo a palavra de Deus e cultivando com cuidado e paciência, para que deem frutos. Que cada um possa ser essa Terra fértil, preparada para receber o evangelho e o que de bom Deus tem para nos proporcionar… Que um dia possamos ser como uma verdadeira família unidas pelo amor de Deus em busca de um mundo sem desigualdades, um mundo melhor para todos Servo de Deus volte sempre rogai por nos

quarta-feira, julho 24, 2013

Seja indiferente. Não se importe, não brigue, não demonstre sentimentos, não demonstre nada. A indiferença destrói qualquer pessoa.
E se realmente gostarem? Se o toque do outro de repente for bom? Bom, a palavra é essa. Se o outro for bom para você. Se te der vontade de viver. Se o cheiro do suor do outro também for bom. Se todos os cheiros do corpo do outro forem bons. O pé, no fim do dia. A boca, de manhã cedo. Bons, normais, comuns. Coisa de gente. Cheiros íntimos, secretos. Ninguém mais saberia deles se não enfiasse o nariz lá dentro, a língua lá dentro, bem dentro, no fundo das carnes, no meio dos cheiros. E se tudo isso que você acha nojento for exatamente o que chamam de amor? Quando você chega no mais íntimo, No tão íntimo, mas tão íntimo que de repente a palavra nojo não tem mais sentido. Você também tem cheiros. As pessoas têm cheiros, é natural. Os animais cheiram uns aos outros. No rabo. O que é que você queria? Rendas brancas imaculadas? Será que amor não começa quando nojo, higiene ou qualquer outra dessas palavrinhas, desculpe, você vai rir, qualquer uma dessas palavrinhas burguesas e cristãs não tiver mais nenhum sentido? Se tudo isso, se tocar no outro, se não só tolerar e aceitar a merda do outro, mas não dar importância a ela ou até gostar, porque de repente você até pode gostar, sem que isso seja necessariamente uma perversão, se tudo isso for o que chamam de amor. Amor no sentido de intimidade, de conhecimento muito, muito fundo. Da pobreza e também da nobreza do corpo do outro. Do teu próprio corpo que é igual, talvez tragicamente igual. O amor só acontece quando uma pessoa aceita que também é bicho. Se amor for a coragem de ser bicho. Se amor for a coragem da própria merda. E depois, um instante mais tarde, isso nem sequer será coragem nenhuma, porque deixou de ter importância. O que vale é ter conhecido o corpo de outra pessoa tão intimamente como você só conhece o seu próprio corpo. Porque então você se ama também.................
Do teu próprio corpo que é igual, talvez tragicamente igual............
Devotos de todas as religioes saudam o Servo de Deus Francisco ao nos visitar no nosso Vale Encantado. Em todas as geraçoes lutamos para um mundo melhor , pela paz e pelo Amor Maior ensinamento ancestral levados por povos e Tradiçoes por muitas vezes esquecidas. Seja benvindo Papa Francisco a Terra da Magia . Ao Vale Encantado. Aqui tem Magia , Fé e Amor.

terça-feira, julho 23, 2013

Alma dos diferentes é feita de uma luz além. Sua estrela tem moradas deslumbrantes que eles guardam para os pouco capazes de os sentir e entender. E....nessas moradas estão tesouros da ternura humana. De que só os diferentes são CAPAZES.
Por isso eu sei que preciso escrever agora, sei que angústias e agruras me motivaram à isso hoje. Sei de certas coisas que preferia não saber, mas são essas coisas não ditas que me motivam a viver e adequar minha existência a uma alma que não cabe neste corpo. Continuo então e amanhã virá trazendo novas respostas às minhas suposições e certezas e só o que posso fazer é aceitar o que não posso alterar no mundo e alterar em mim o que posso através do mundo que tenho. Torço para que estas minhas pequenas contribuições diárias em fidelidade à minha essência possam um dia representar algo significativo, algo que se visto de perto, se esmiuçado, não tenha passado de uma vida vivida um dia de cada vez.

segunda-feira, julho 01, 2013

JUVENTUDE

“A juventude tem energia em abundância. Quando os jovens acumulam energia espiritual, uma profunda mudança de atitude pode acontecer. Isso criará vibrações e então a atmosfera mudará e se tornará poderosa. É essa energia que leva à transformação do mundo. Mas para isso é importante nunca deixar que o zelo e o entusiasmo diminuam. É preciso manter um estado interno de sentimentos puros e bons votos o tempo todo. Ter a confiança e a fé de que tudo que acontece é bom e será benéfico. Que, independente das situações adversas, a bondade está garantida.” Brahma Kumaris feliz aniversario Monica Aparecida sorte , amor e alegria

SUPERLUA

sexta-feira, junho 21, 2013

Dizemos que acontece uma super lua quando a lua está passando por sua posição mais próxima da Terra durante uma lua cheia ou lua nova. Isso acontecerá no próximo 23 de junho. A Lua estará na constelação do Sagitário e entrará em sua fase cheia às 11h32m do Tempo Universal Coordenado (UTC), que corresponde a 8h32m de Brasília, ou 12h32m de Lisboa (capital de Portugal, considerando o horário de verão) e Luanda. (capital de Angola), e 13h32m de Maputo (capital de Moçambique). Nesse momento, ela terá passado pelo seu perigeu somente 23 minutos antes, estando apenas a cerca de 357 mil quilômetros de distância de nós. Todo astro que gira em torno de outro numa órbita regular ora está mais próximo, ora mais afastado do objeto central. Isso acontece com a Terra em relação ao Sol, com a Lua em relação à Terra, e com todos os pares desse tipo que você conseguir imaginar. A posição em que um astro está mais próximo do corpo em torno do qual gira é chamada perigeu, e a posição em que está mais afastado de apogeu.

terça-feira, junho 18, 2013

ACORDA BRASIL

( PORTO ALEGRE RS 17 06 2013 )
Não era raiva o que sentia, era de novo aquela tristeza fininha, agulhando seu pensamento, seu coração. — Caio Fernando Abreu
"Quem é feliz não conta, não espalha, não grita aos quatro cantos. Quem é feliz, satisfaze-se por ser. E sabe que felicidade anda coladinha na inveja. Quem é feliz não precisa provar nada, simplesmente é. As pessoas felizes demais nunca me passaram confiança. Essa coisa de que a vida é uma festa e não existe nada errado, não me brilha aos olhos. Feliz é quem conhece o lado ruim e o respeita. Feliz é quem já foi infeliz. Somente quem já foi infeliz pode entender que a tristeza traz um punhado muito bom de aprendizados. Felicidade não é sobre quem grita mais alto; é sobre quem sorri mais fundo."

quinta-feira, junho 13, 2013

quarta-feira, junho 12, 2013

Não me culpe pela distância. Porque de desventura minha vida já basta. Ando em guerra com o tempo, ando sem tempo para guerrear. Minha vida é uma incoerência. Quis te ensinar sobre o amor, mas parece que a única pessoa que teme em aprender sou eu. Não sou flor que se cheire, muito menos aquele que vai tocar uma canção do Cat Stevens quando você acordar. Eu sou sujo, fumante, arrogante, irônico com minha própria desgraça, impaciente com meus próprios erros. Falo de tristeza porque ela vende. Se eu contasse sobre minhas felicidades ninguém importaria. Se eu falasse de minhas conquistas, me julgariam como falso moralista. Tenho pena da felicidade dos outros. Não acredito nos sorrisos, não vejo motivos para eu envelhecer com alguém, não me vejo comprando pão as seis da manhã e te preparar um café. Me vejo perdido na frente da TV, enquanto você teima em me beijar com aquele gosto amanhecido de sua boca macia. Não me culpe, não se culpe. Minha vida é feita de erros e me corrói o peito em saber que o maior deles foi me apaixonar por você. Porque quando você cair, meu ombro será fraco e cairei junto. O tombo será maior e minha cara se chamará vergonha, meu amor se tornará ignorância e sua beleza merece mais versos que minha entristecida companhia. Mas a quem engano? Minha esquizofrenia poética ou minha dialética bipolar? Eu te amo e peço tempo. O mesmo tempo que me dou em guerra, o mesmo tempo que busco por Deus, o mesmo tempo que consumo o meu cigarro. Eu não quero te completar, mas que minha metade seja você por inteira. Egoísmo? Não, é um lado de minha cama que te deseja.

terça-feira, junho 11, 2013

"As pessoas falam coisas, e por trás do que falam há o que sentem, e por trás do que sentem há o que são e nem sempre se mostra." ( Caio Fernando de Abreu )

Conto

Por enquanto, ela se dispunha só assim: de olhos fechados. E se abrisse os olhos e se lhe perguntassem para onde olhava, não saberia responder — decidira-se, por fascinação, a um inicio; inclusive se havia disposto a estar somente de olhos fechados. Tudo era partida: despira a roupa e postara-se de quatro, sobre os joelhos e sobre as palmas das mãos, e ainda sem entender o que viria a seguir, pensou — um pensamento capaz de assombrar a precariedade que tem uma mulher nua, de quatro e de olhos fechados — pensou que se uma pessoa fizesse apenas aquilo que alcança o entendimento, não avançaria um passo. Mas não era caso de avançar, não era caso de entender, era só caso de dispor-se ali, à espera, nua, de quatro, olhos fechados, conforme lhe fora dito. Conforme lhe ordenara o homem de alguma idade que se havia sentado na cadeira junto à cama e que lhe pedira tire a roupa, não me olhe, quero lhe ver primeiro. Para não ficar sozinha, para não ficar sem ele, obedeceu. E então, na troca de um momento a outro, sentiu-se tocada com a polpa macia de lábios e se contraiu num espasmo que não era ainda desejo, um espasmo que era a nascente de uma expectativa. Na solidão escura dos olhos fechados,já não estava sozinha sobre a cama. Nua, indefesa e sem saber das coisas adiante, transformara-se numa pessoa de intensa espera. Um rastro de tepidez alisou a coxa, a nádega e as costas, e a respiração morna do outro ergueu-lhe um arrepio. Suave, o homem, agora tão irreconhecivelmente suave, o homem filigranou as voltas de sua conformação, cioso trabalho de minúcia, demorando a boca e língua onde ela desejava — onde ela ia, aos poucos, querendo. Assim, lenta, se armou a cobiça, feito maré montante, feito mar de braços abertos arfando num pulso de ida e vinda. O homem falava coisas, falava; e ela entendia, entendia. Logo foi um refluxo de queimor, e o pulmão agitava-se, e se revolvia no ventre uma força tão grande de agudeza, que sua vontade era estar entregue — como se, nua, olhos fechados, de costas para o outro, representasse a confiança máxima, como se bastasse confiança para estar entregue. Quero lhe ver primeiro, não me olhe, era a vontade do outro, aquele que dizia coisas, que lhe raspava as ancas com as unhas, que lhe fustigava com os dedos cavando um oco no meio do ventre, um buraco a ser tapado, um buraco. Ela, que não sabia, que ainda não olhava, quis dar volta com o corpo, quis ver no rosto a quem lhe pedira, não me olhe. Mas nada podia, olhar não podia, ver não podia, e fez na mente o rosto do homem, esse de alguma idade, de músculos frouxos, cabelos ralos, óculos postos, que entrava na sala de aula em alguns dias da semana, que na saída da classe de hoje, depois de apagar as equações no quadro-negro, chamara por ela: vem comigo. Vem comigo, e ela crescera de repente, tornando-se grande para conter a si mesma dentro da exigüidade de menina, tão agitada, tão ansiosa, tanto de tudo o que vinha de sonhar com aquele homem, o mesmo que agora subtraía-lhe da visão e que, dizendo coisas, a sulcava. Tentou, mas não pôde, imaginá-lo na nudez e, forcejando, numa intensa abstração, viu-o na ardência — ardente por ela. Deu-se conta que se armara uma pose de bicho, como um bicho roçando a carne que a mimava, como um bicho impelindo-se contra o rosto do outro, feito bicho fermentando o desejo na pele dos dedos e na dureza das unhas do homem; era um animal querendo a queimação. Tinha virado nisso, numa corda tensa, os músculos vibrando sangue, os braços já quase dormentes, o ventre pedindo, os seios suspensos sobre o travesseiro, o rosto tapado de escuridão. Ela inteirava-se de seu estado de mulher estando com um homem, não mais um menino, um homem mesmo, de punhos duros, veias salientes, pêlos grossos, como se fosse essa a grande generosidade do mundo. E então era isso, como se, conforme ele dissera, conforme ele prometera — desobrigara-a de amá-lo e, sem obrigação de amor, ela podia exonerar-se do mundo e não mais precisava estar perturbada com a piedade. Sabia que estava bem perto de ser feliz, quase ali, ao alcance, um pouco mais, e não o olhava, porque, se olhasse, na certa acabaria por ter laços, aqueles que estava proibida de ter. Porque, se olhasse, a mágica estaria acabada e seriam dois infelizes naquele quarto. De repente, sentiu a pressão e o peso sobre as costas, tudo demais para seu corpo: o rosto afundou contra o travesseiro, as ancas levantadas, as mãos de poder retendo-lhe a carne, atando-a, ele um ser de músculos frouxos, cabelos ralos, locupletando-se, e ela sem poder olhá-lo no rosto, sem poder enxergar a contração da boca, os sulcos das rugas, a boca crispada. Buscando apoio nos punhos, jogou-se com força para trás, e o homem retribuiu o impulso com força e mais força e disse-lhe coisas, arremeteu-se ainda com mais vigor, e ainda mais, até que ela não suportou, o corpo desistiu, estirando-se no colchão, o rosto em atrito contra o travesseiro, os seios nos lençóis, e ele veio junto, como se estivesse grudado, como se fosse de arrasto, como se fosse legítimo ele negar-se à visão, como se só fosse legítimo os dois corpos ligados. O homem gemeu. Para ela, por mais que ansiasse, foi de repente a compreensão: já não havia tempo. Mais uma vez o homem gemeu e lançou-se sem dó, sem pena. Mais uma vez o gemido, e outro, e ele, rápido, arfou e disse coisas e insistiu nela, cada vez mais rápido, cada vez mais, e ela agora sem jeito, dispondo-se, contornando-se ao prazer alheio, fazendo-se o vaso das coisas que viriam. Foi quando ouviu: — Meu amor. E ela, que não era amor de ninguém, compreendeu que estava alforriada pela impostura, que tudo estaria acabado a partir de agora: finalmente abriu os olhos, finalmente e a tempo de ver o homem que tombou abatido e inútil a seu lado na cama. Meu amor, ele ainda ousou repetir, esforçando os lábios numa palavra que não cabia em sua boca, não no meio daquela cama no meio daquele quarto de solteiro. O homem limpou-se com o lençol e, antes de fechar os olhos baços rumo ao sono, deu-lhe um sorriso, como se fosse meigo ou terno, brando só porque esteve nu e se repletou numa mulher. Ela deu de mão no mesmo lençol, enfrentando, magoada, a textura úmida. Com as pontas dos dedos, arremeteu-o aos pés da cama. Afofou o travesseiro e estendeu-se ao lado do homem, apequenada numa espécie de resignação: ele fizera nela as coisas que são só ânsia, às quais não correspondem doçura nenhuma, nas quais só se ama, ou se diz que se ama, um pouco antes do fim. Quis, porque era moça, porque se acostumara à maciez da companhia, quis encostar o rosto ao peito magro, sentir o pulmão respirando em compasso sereno; quis, como quis, merecer o sagrado de uma pele que descansa. Não podia, não com aquele homem, não com aquele cuja imagem fazia nascer um enjôo doce. No entanto, não sossegava. Como se ainda não pudesse caber na quietude, apoiou-se sobre o cotovelo e viu o homem de carnação débil e de músculos frouxos. Viu mais: o homem galante ao entrar na sala de aula, a fala pausada, um deus de letra redonda, pensou no que havia pensado que teria com ele, nas coisas que falava, no amor prometido por descuido, e reacendeu. Os dedos migraram sobre os pêlos grisalhos do peito, atravessando o ventre alteado, até espalmar a mão. Um tremor. Retrocedendo séculos, ela apenas queria, como uma ancestral épocas antes quisera. Mas era sozinha que tinha de estar com o outro, porque o outro que cabia naquela cama lhe havia roubado, com suas ordens e seu sono, a presença salvadora. E, vendo o homem que dormia, extinto do quarto e apagado das coisas, resolveu apaziguar-se. Com medo de mexer errado em si mesma, foi cuidadosa. Para si mesma, podendo olhar-se inteira, teve zelo e paciência. Antes que o mundo lhe sobreviesse, antes de se tornar fina e limpa a atmosfera, antes mesmo de o prazer surgir da solidão a que fora arrojada, cometeu: beijou os lábios do homem. Foi então que se uniu a ele, só quando pôde beijá-lo e só naquele instante seco, para nunca mais. E depois de beijá-lo, depois de compor e desatar nós, e sem que ele sequer se inteirasse de um mundo que se construía e desmoronava a seu lado, a moça deitou-se de olhos abertos. E as pupilas estavam largas, tranqüilas, vingadas. A penumbra começava a azular as cores do quarto. Acordou de um sono muito curto e sobressaltado. Ele continuava lá, de costas para ela. Naquele pouco tempo, fez-se o movimento das miudezas, e ele, com sua ausência, havia transformado a nudez e o prazer de ambos em blasfêmia. Cheia dos odores, acendendo as luzes pelo caminho, foi até o banheiro e encheu de água o côncavo das mãos, espargindo rosto e colo. Mas ainda não era o suficiente, e esqueceu-se muito tempo sob a água da ducha. Enxugou-se com uma toalha áspera. Foi até o quarto e, tateando, encontrou o interruptor que fez brilhar a lâmpada fraca e amarela. Vestiu-se. O homem dormia numa fragilidade tão grande de corpo lasso e de músculos frouxos. Cobriu-o com o lençol, protegendo-o. Piedosa, de volta ao mundo, juntando sua nova sabedoria, beijou-lhe a fronte. Bateu a porta. No corredor do edifício, era partida. Saiu à rua de olhos muito abertos. Pensou que uma pessoa deveria fazer apenas aquilo que entendesse. E seguiu pela avenida vazia de fascinação.
É uma saudade que não tem nome, nem forma, nem cor, nem cheiro. Saudade que impreguina na roupa, no cabelo, na mão. Que escorre pelo rosto, que palpita no peito e enche o pulmão. É uma saudade que machuca os olhos, morde os lábios e arranha a pele. Que inunda o corpo, deixa frio, deixa quente, azedo, doce, salgado, sem gosto, vazio, cheio. Saudade que mexe por dentro incomoda por fora, suspira.... Retornqando as postagens , aos nossos contatos e a vida pois mais efemera que seja ....mas sempre muito......muito magica , e bela.... saudades de voces sempre queridos irmaos e irmas let it be.... It's a longing that has no name, no form, no color, no smell. Longing that impreguina clothing, hair, hand. That drips down his face, that beats his chest and fills the lungs. It's a longing that hurts the eyes, bites her lips and scratches the skin. That floods the body, leaves you cold, it gets hot, sour, sweet, salty, tasteless, empty, full. Longing that stirs inside bothers out sighs .... Retornqando posts, our contacts and more ephemeral life as it is .... but always very ...... very magical and beautiful .... miss you guys always dear brothers and sisters let it be ....

quinta-feira, abril 11, 2013

E boa sorte pros que ainda tentam, vejo vocês no fundo do poço. ”— Caio Fernando Abreu
Que coisa maluca a distância, a memória. Como um filtro, um filtro seletivo, vão ficando apenas as coisas e as pessoas que realmente contam. ”— Caio Fernando Abreu
As manhãs são boas para acordar dentro delas, beber café, espiar o tempo. Os objetos são bons de olhar para eles, sem muitos sustos, porque são o que são e também nos olham, com olhos que nada pensam. Desde que o mandei embora, para que eu pudesse enfim aprender a grande desilusão do paraíso, é assim que sinto: quase sem sentir.....

sábado, março 30, 2013

CAIO f

(...)Claro que você não tem culpa, coração, caímos exatamente na mesma ratoeira, a única diferença é que você pensa que pode escapar, e eu quero chafurdar na dor deste ferro enfiado fundo na minha garganta seca que só umedece com vodka, me passa o cigarro, não, não estou desesperado, não mais do que sempre estive, nothing special, baby, não estou louco nem bêbado, estou é lúcido pra caralho e sei claramente que não tenho nenhuma saída, ah não se preocupe, meu bem, depois que você sair tomo banho frio, leite quente com mel de eucalipto, gin-seng e lexotan,depois deito, depois durmo, depois acordo e passo uma semana a ban-chá e arroz integral, absolutamente santa, absolutamente pura, absolutamente limpa, depois tomo outro porre, cheiro cinco gramas, bato o carro numa esquina ou ligo para o CVV às quatro da madrugada e alugo a cabeça dum panaca qualquer choramingando coisas do tipo preciso-tanto-de-uma-razão-para-viver-e-sei-que-esta-razão-só-está-dentro-de-mim-bababá-bababá, até o sol pintar atrás daqueles edifícios, não vou tomar nenhuma medida drástica, a não ser continuar, tem coisa mais destrutiva que insistir sem fé nenhuma?”

sexta-feira, março 29, 2013

"Sim, tenho vontade de me jogar pela janela, mas nunca foi possível abri-la. Não, não sei o que gostaria que você me dissesse. Dorme, quem sabe, ou está tudo bem, ou mesmo esquece, esquece." (Caio Fernando Abreu)
“Eu choro muito sozinho (...) Sozinho, de noite, tem vezes assim, que ao invés de orar eu fico chorando.” (Cazuza)