Pequenso detalhes......

" E la em baixo....uma rede de anjos amparava nossa
queda... (Caio Fernando Abreu )











quinta-feira, fevereiro 28, 2013

Se dou felicidade, recebo felicidade. Se dou tristeza, recebo tristeza. Amor verdadeiro, semente maior. Não é possível esconder-se ou escapar das consequências das ações. As leis físicas naturais que governam esse universo expõem o ato mais secreto, punem cada crime, recompensam cada virtude, corrigem cada erro. Tudo isso acontece de uma forma totalmente incógnita, mas com absoluta segurança e precisão. ( B. Gita 08 : 15 )
Devíamos ter mais opções de escolha. - Como assim? - Escolher de quem gostar, por exemplo... - Isso não dá. - E se desse, o que você faria? - Ainda assim escolheria você.
“Só que agora você deve estar, sei lá, pegando uma outro carinha desta cidade minuscula em tua alma pra levar ao cinema, as festinhas de sempre ... E tudo bem por mim, sério mesmo. Sei bem que você sabe que o tal não merece mais que uns pacotes de pipoca, restaurante, beijos no carro. Posso imaginar como ele vai dizer, sei lá, me liga. E você vai responder com seu velho e irritante a-hã. Sabendo que não vai ligar. Não porque é uma guria ruim, mas pela recorrente sensação de que acabou de largar em casa um quebra-cabeças de três mil peças que, olhando o modelo na caixa, talvez até valha o trabalho de montar. Mas, poxa vida, são três mil peças. E você detesta montar coisas.......”
“Se você procurar bem, tenho a estranha sensação de que você vai descobrir que o amor está em toda parte.” Simplesmente Amor, 2003
Dizendo pra você me deixar em paz e nas entrelinhas gritando: me ame, seu idiota! E você surdo, mudo, cego e burro, desperdiçando o que eu tenho de mais sagrado, de mais inteiro e mais honesto, você sempre foi covarde que eu sei. Covarde. (…) Mas agora sem contemporizar, não mais contrabalançando minha decepção com as coisas que eu gosto em você, hoje vou te dizer apenas o que eu não gosto, e azar se isso nos separar de vez, já não há remendo possível de qualquer maneira.

quarta-feira, fevereiro 27, 2013

Amelhor versao de nos mesmos

Alguns relacionamentos são produtivos e felizes. Outros são limitantes e inférteis. Infelizmente, há de ambos os tipos, e de outros que nem cabe aqui exemplificar. O cardápio é farto. Mas o que será que identifica um amor como saudável e outro como doentio? Em tese, todos os amores deveriam ser benéficos, simplesmente por serem amores. Mas não são. E uma pista para descobrir em qual situação a gente se encontra é se perguntar que espécie de mulher e que espécie de homem a sua relação desperta em você. Qual a versão que prevalece? A pessoa mais bacana do mundo também tem um lado perverso. E a pessoa mais arrogante pode ter dentro de si um meigo. Escolhemos uma versão oficial para consumo externo, mas os nossos eus secretos também existem e só estão esperando uma provocação para se apresentarem publicamente. A questão é perceber se a pessoa com quem você convive ajuda você a revelar o seu melhor ou o seu pior. Você convive com uma mulher tão ciumenta que manipula para encarcerar você em casa, longe do contato com amigos e familiares, transformando você num bicho do mato? Ou você descobriu através da sua esposa que as pessoas não mordem e que uma boa rede de relacionamentos alavanca a vida? Você convive com um homem que a tira do sério e faz você virar a barraqueira que nunca foi? Ou convive com alguém de bem com a vida, fazendo com que você relaxe e seja a melhor parceira para programas divertidos? Seu marido é tão indecente nas transações financeiras que força você a ser conivente com falcatruas? Sua esposa é tão grosseira com os outros que você acaba pagando micos pelo simples fato de estar ao lado dela? Seu noivo é tão calado e misterioso que transforma você numa desconfiada neurótica, do tipo que não para de xeretar o celular e fazer perguntas indiscretas? Sua namorada é tão exibida e espalhafatosa que faz você agir como um censor, logo você que sempre foi partidário do “cada um vive como quer”? Que reações imprevistas seu amor desperta em você? Se somos pessoas do bem, queremos estar com alguém que não desvirtue isso, ao contrário, que possibilite que nossas qualidades fiquem ainda mais evidentes. Um amor deve servir de trampolim para nossos saltos ornamentais, não para provocar escorregões e vexames. O amor danoso é aquele que, mesmo sendo verdadeiro, transforma você em alguém desprezível a seus próprios olhos. Se a relação em que você se encontra não faz você gostar de si mesmo, desperta sua mesquinhez, rabugice, desconfiança e demais perfis vexatórios, alguma coisa está errada. O amor que nos serve e nos faz evoluir é aquele que traz à tona a nossa melhor versão.

terça-feira, fevereiro 26, 2013

Ainda não lançaram um manual de autoajuda que consiga eliminar nossa fossa. E dos amigos só podemos esperar uma frase, repetida à exaustão: ‘tire essa guria da cabeça’. Parece fácil. Mas alguém aí me diga: como é que se tira alguém de um lugar tão cheio de mistérios?
Você me provoca, você me perturba. Joga água e sai correndo. Atira a pedra e me acerta de raspão. Me espia no escuro e mostra a língua. Me xinga. Me atiça. Invade o meu sossego. Meu refúgio. Caio Fernando Abreu (Para Martha Fontes )
E te dizia no escuro que era mais ou menos amor mesmo. Porque era. Porque é.
Quem nos faz falta, acerta o coração como um vento súbito que entra pela janela aberta .” Caio Fernando Abreu (Para Martha Fontes )
.)Onde quer que você esteja e não importa o que esteja acontecendo em sua vida, na primeira noite de lua cheia - como na noite em que nos conhecemos - quero que voe a encontre no céu noturno. Quero que você pense em mim e na semana que partilhamos, porque seja onde for, seja o que estiver acontecendo em minha vida, é exatamente o que vou fazer. Se não podemos estar juntos, pelo menos podemos compartilhar isso, e talvez entre nós, sejamos capazes de fazer isso durar para sempre." Livro: Querido John, Nicholas Sparks.

Inocencia

Quando nascemos somos conscientes da alma e desconhecemos o medo eas negatividades. Mas, com o tempo essa confiança é abalada e começamos a desenvolver atitudes defensivas que, aparentemente, nos protegem da dor. Ocorre umamudança em nosso interior e passamos a ser conscientes do corpo. Adotamos, então, uma identidade que reflete nome, forma, posição. Mas por trás desse véu ainda existe a pureza original. Redescobrir a consciência da alma faz re-emergir nossa inocência. Pense nisso.

domingo, fevereiro 24, 2013

"Não importa o quanto às vezes seja difícil, o quanto às vezes eu me atrapalhe, o quanto às vezes eu seja a densa nuvem que esconde o meu próprio sol, quantas vezes seja preciso recomeçar: combinei comigo não desistir de mim."

sábado, fevereiro 23, 2013

Só não gosto dessa incerteza de não saber como vai ser amanhã. Mesmo que eu não saiba, gosto de pensar que sei, pelo menos um pouco. Gosto de mudanças, mas quando eu decido que as coisas precisam mudar ! Tá me entendendo ? Talvez eu só precise de terapia. Ou um amor.
E tenho vontade de voltar atrás, de ligar, de te dizer mil coisas, e cair em suas mãos, sem me importar com nada, simplesmente entregar-te meu coração.Me sinto como uma coluna vertebral sem uma vértebra, portanto insustentável. Daí vou pensando um pouco mais nisso e então me dói mais fundo, porque me parece irremediável, inconsertável, insubstituível esse elo, essa vértebra perdida.

sexta-feira, fevereiro 22, 2013

Eu me recuso a amputar meus sentimentos. Eu nasci para sentir com todos os meus membros. **Marla de Queiroz**

QUARESMA

A Quaresma, embora vista por muitos como um período celebrado somente pelos povos cristãos, na verdade, tem outras relações com várias tradições. Como é o caso do período lembrado pelos judeus, que marca os quarenta dias que precede a semana da Pascoa, na eterna evocação da libertação do seu povo do cativeiro. Ou, ainda, do ciclo invernal que antecede o período primaveril, do divino florescer dos antigos povos celtas e de muitos outros que veem neste ciclo um profundo significado. Assim, neste momento quaresmal, não só a Igreja propõe o isolamento e a interiorização, na busca da compreensão da razão da Vida, através de sua prática proposta na Campanha da Fraternidade, mas também é a própria Natureza que nós prepara para a chegada do Outono, a estação que demarca o verdadeiro início do ano zodiacal, uma vez que no próximo dia 20 de março o sol cruzará equador celeste e lançará seus primeiros raios sobre o signo de Aries, anunciando um novo ciclo natural, uma nova estação em ambos os hemisférios. Por essa razão, no hemisfério Norte, neste período, por exemplo, ainda se vê manifestada agora a fria e dolorosa estação da transformação, que prepara silenciosamente, no interior da terra coberta pela branca neve, o germinar da semente e o novo florir. Pois, lá chegará - após o intenso e transformador frio - a Primavera. Enquanto que aqui, no dia 20 de março, o Outono se anunciará, trazendo novas possibilidades de realização, já que o glorioso Sol, neste dia, iniciará seu processo alquímico lançando sobre o primeiro signo zodiacal suas energias benfazejas da vitalização. E, assim, um novo ano zodiacal se iniciará, como deverá também deverá começar em nós um novo ciclo de vida e de realização, já que o primeiro signo, a "primeira tarefa" do velho Espírito, ou do antigo Hercules que habita em nós, nos dará a oportunidade de renascer... De novo voltar do interior da terra, que se cobriu do branco da purificação da fria estação, para uma nova marchar recomeçar e novas obras realizar! Pensemos com determinação, pois, a razão de tudo neste momento de interiorização. E, oferecendo oportunidade para a manifestação do suave sentimento que sempre habita nossos corações, busquemos - na Quaresma - compreender o Homem, a Natureza e as Leis do Supremo Criador, permitindo assim, também em nós, a exemplo da Natureza, o eterno renascer do Novo Homem moldado pelas nossas próprias ações. Tomemos como exemplo, ou por simples relação, a Via da Paixão e todos os momentos que antecederam a crucificação. Mas, sobretudo, lembremo-nos da Ressurreição e alimentemos em nós o verdadeiro sentimento da Esperança e do Perdão. E que todos sejam levados, nesse período, a uma profunda reflexão!
]A gente se cansa. De algumas coisas. De um monte delas. Das ilusões. De se apertar pra caber em autoimagens que, na maioria das vezes, não têm nada a ver com a gente. Cansa de ficar à mercê da felicidade que parece acontecer só de fora pra dentro.

fALANDO CONSIGO

“Aprender a falar apropriadamente consigo é um empenho espiritual. Quando você erra, você fala amorosamente com sua mente ou você se repreende? O primeiro hábito reconhece sua natureza divina, o segundo dá forma à natureza da tristeza, sutilmente.” Brahma Kumaris

quinta-feira, fevereiro 21, 2013

Vem, Te direi em segredo Aonde leva esta dança. Vê como as partículas do ar E os grãos de areia do deserto Giram desnorteados. Cada átomo Feliz ou miserável, Gira apaixonado Em torno do sol. (rumi)
A carne é fraca, a alma é safada e o diabo ainda atenta! ( Caio Fernando Abreu )

A LENDA DAS AREIAS

Vindo desde as suas origens em distantes montanhas, após passar por inúmeros acidentes de terreno nas regiões campestres, um rio finalmente alcançou as areias do deserto. E do mesmo modo como vencera as outras barreiras, o rio tentou atravessar esta de agora, mas se deu conta de que suas águas mal tocavam a areia nela desapareciam. Estava convicto, no entanto, de que fazia parte de seu destino cruzar aquele deserto, embora não visse como fazê-lo. Então uma voz misteriosa, saída do próprio deserto arenoso, sussurrou: - O vento cruza o deserto, o mesmo pode fazer o rio. O rio objetou estar se arremessando contra as areias, sendo assim absorvido, enquanto o vento podia voar, conseguindo dessa maneira atravessar o deserto. - Arrojando-se com violência como vem fazendo não conseguirá cruzá-lo. Assim desaparecerá ou se transformará num pântano. Deve permitir que o vento o conduza a seu destino. - Mas como isso pode acontecer? - Consentindo em ser absorvido pelo vento. Tal sugestão não era aceitável para o rio. Afinal de contas, ele nunca fora absorvido até então. Não desejava perder a sua individualidade. Uma vez a tendo perdido, como se poderá saber se a recuperaria mais tarde? - O vento desempenha essa função - disseram as areias. - eleva a água, a conduz sobre o deserto e depois a deixa cair. Caindo em forma de chuva, a água novamente se converte num rio. - Como posso saber que isto é verdade? - Pois assim é, e se não acredita, não se tornará outra coisa senão um pântano, e ainda isto levaria muitos e muitos anos; e um pântano não é certamente a mesma coisa que um rio. - Mas não posso continuar sendo o mesmo rio que sou agora? - Você não pode, em caso algum, permanecer assim - retrucou a voz. - Sua parte essencial é transportada e forma um rio novamente. Você é chamado assim ainda hoje por não saber qual a sua parte essencial. Ao ouvir tais palavras, certos ecos começaram a ressoar nos pensamentos mais profundos do rio. Recordou vagamente um estágio em que ele, ou uma parte dele, não sabia qual, fora transportada nos braços do vento. Também se lembrou, ou lhe pareceu assim, de que era isso o que devia fazer, conquanto não fosse a coisa mais natural. E o rio elevou então seus vapores nos acolhedores braços do vento, que suave e facilmente o conduziu para o alto, e para bem longe, deixando-o cair suavemente tão logo tinham alcançado o topo de uma montanha, milhas e milhas mais distante. E porque tivera suas dúvidas, o rio pode recordar e gravar com mais firmeza em sua mente os detalhes daquela sua experiência. E ponderou: - Sim, agora conheço a minha verdadeira identidade. O rio estava fazendo seu aprendizado, mas as areias sussurraram: - Nós temos o conhecimento porque vemos essa operação ocorrer dia após dia, e porque nós, as areias, nos estendemos por todo o caminho que vai desde as margens do rio até a montanha. E é por isso que se diz que o caminho pelo qual o Rio da Vida tem de seguir em sua travessia está escrito nas Areias. Do livro "O Buscador da Verdade" de Idries Shah

quarta-feira, fevereiro 20, 2013

P\RA MARTA FONTES )

SANTA HIPOCRISIA

"Aqui na Belgica os jornais ja falaram abertamente que il bello Giorgio é o namorado do papa ja faz alguns anos, mas como o papa que vai ser ex,é contra um relacionamento homo, tudo fica escondido nos quartos papais, ou seja ele é o melhor amigo do sumo pontifice, dormindo na mesma cama.Triste vida , mas deixa o ex papa morrer que il bello escreve um livrinho contando suas peripecias com o " santo" padre...fica mais rico e se muda p Mykonos..é, santa hipocrisia..." ( colaboraçao Caco Zanchi por mail ) *** Bento XVI, o primeiro papa que se demite desde 1415, anunciou que vai viver com seu secretário particular, para a revista Vanity Fair ele é o "George Clooney do Vaticano" e da imprensa italiana chamado "il bello Giorgio". O relatório do correspondente do Clarín , no Vaticano, diz Georg Gänswein, 56, "está ligado ao Papa por uma profunda afeição mútua." O parceiro secretário e futuro do homem qu...e em 28 de fevereiro será aposentado bispo de Roma tem cabelos loiros, olhos azuis, pele bronzeada, um corpo atlético e 1,80 m de altura. Ele era um instrutor de esqui, joga tênis e é piloto. Donatella Versace se nele inspirou a lançar uma coleção de moda, "olhar clérigo". Conta o jornal espanhol La Vanguardia que quando Bento XVI em 2006 posou para um calendário para beneficiar a cômica italiana Littizzetto Luciana disse que "se o calendário fosse feito com o secretário Georg, a venda seria mais segura." De acordo com o El País , antes de entrar no sacerdócio, o secretário do papa era "um rebelde jovem, cabelos longos encaracolados, que ouvia as músicas de Cat Stevens, Pink Floyd e dos Beatles." Santa Mãe! Georg e Joseph, que leva 29 anos de diferença, viverão juntos no Mater Ecclesiae, com quatro empregadas domésticas. E sim. Imagine que um não seria o suficiente para lavar, passar e manter o conteúdo do rico armário mais invejado do mundo, com várias coleções de Prada, jóias e até roupas com ouro e pedras preciosas, que vão agora ser dos dois. Eles estão juntos desde 2003, quando Georg José foi assistente de Joseph, que ainda não havia mudado seu nome quando liderou a Congregação para a Doutrina da Fé, nome atual do que foi outrora a Sagrada Congregação da Inquisição Romana e Universal, fundada por Paulo III, em 1542, para "defender a Igreja da heresia". E Bento, já Papa tomou seu fiel secretário do Palácio Apostólico. E não mais ficaram separados.

terça-feira, fevereiro 19, 2013

Aquele menino trazia na testa a marca inconfundível: pertencia àquela espécie de gente que mergulha nas coisas às vezes sem saber por que, não sei se na esperança de decifrá-las ou se apenas pelo prazer de mergulhar.
Que você me guarde na memória, mais do que nas fotos. Caio Fernando de Abreu
Quem ama não ama na primeira noite. Assusta-se de amor. [Fabrício Carpinejar] O amor dispensa espelhos, não há mais olhos virados para dentro. O olhar inteiro está focado no outro, desejando-o ardentemente a qualquer hora. O amor só começa quando a vaidade desaparece. O amor chega quando estamos desarmados e sem máscaras. Aparece na hora [...]

BUSCA

Quando você deixar de se chatear pensando que os outros deveriam mudar e passar a se concentrar em sua própria mudança, as coisas boas vão começar a acontecer. Primeiro, você se sentirá melhor consigo mesmo. Segundo, você passará a ter pensamentos positivos em relação aos outros e passará a entendê-los melhor; como consequência, os outros começam a ter uma atitude mais positiva em relação à você. É uma reação em cadeia, percebe? E a partir daí tudo flui de maneira muito mais positiva. Lembre-se: existem muitos benefícios ocultos na mudança pessoal. (Brahma Kumaris)

sexta-feira, fevereiro 15, 2013

Happy Valentine's Day, lovely ones ♥

She's a doll. And she plays ball. He's infatuated, surrendered ... In the palm of her hand... And she is all his, At ease. That's what love does... Because they’ve let go, Opened up to what was meant to be. And now, in an embrace, they flow, Fearless, happy, present, With the currents of destiny… For as long as it lasts And there's a blasting beat, Music in their hearts Shaking their feet…
Mulher finge que não escuta por generosidade, para dar tempo para o homem se arrepender do que falou. (Carpinejar)
Tive de repente saudade da bebida que eu estava bebendo... tive saudade e tentei me lembrar que gosto faltava, qual era a bebida... Fui procurando entre copos e móveis e dei com sua boca. A saudade era dela A bebida era o beijo.
Na minha caminhada de hoje pela cidade , andando no meu rítmo e ao mesmo atento à vida ao redor, notei várias pessoas passeando com seus cães. Uns iam faceiros, cheirando tudo, latindo uns para os outros, parando sem o menor aviso, rabos abanando. Livres, leves, apesar das coleiras. Outros seguiam lentos, sérios, ao lado de seus donos, cabeça levantada, corpo ereto, feito compenetrados soldados. Presos, pesados, adestrados. Pensei em nós, humanos, se gostaríamos. Somos, sim, meio adestrados, para vários assuntos. Seguimos regras o dia inteiro, temos nosso limites, passaportes para a boa convivência com a sociedade. Mais que coleiras, adestramentos. Doutrinas, dogmas, leis, regras. Parei para pensar se não seria mais divertido - pelo menos vez por outra - ser como os cães mais soltos, encantadores cães que direcionam a nossa caminhada, a nossa passada - e não nós as deles. Guaipecas da vida. Encantadores de donos. Talvez achássemos mais graça nesse, por vezes, marasmo que se chama viver...

LIBERDADE

A medida do poder interior de uma pessoa está no grau de gentileza que ela possui. Não falamos de poder como uma forma de autoritarismo, mas do poder como força interior; uma força que só aumenta à medida que gentileza se manifesta. Quem tem convicção absoluta de seu valor interior não permite que fatores externos afetem seu bom humor ou seu comportamento. A gentileza tem a capacidade de dissolver todos os espinhos que são arremessados contra ela. Pensem nisso.

quinta-feira, fevereiro 14, 2013

"Pode pensar o que quiser, ainda acho a reciprocidade uma das coisas mais gostosas - e divertidas - desse mundo." (Fernanda Mello)
Depois que Ramananda Raya disse: "Deve-se tomar refúgio dos pés de lótus de Krishna", e citou um verso do Bhagavad-gita: "Abandone todas as variedades de religião e simplesmente se render a mim, te livrará de todas as reações pecaminosas.. Não tenha medo. " (Bhagavad-gita 18.66)] Krsna está dizendo aqui: "Se você tomar o abrigo de meus pés de lótus, você será feliz para sempre." Pessoas de todo o mundo pensa que esta é a essência do Bhagavad-gita, mas Mahaprabhu rejeitou como externo e, portanto, não é o objetivo final da vida. Ele, portanto, disse Raya Ramananda, "Por favor, diga algo mais." Raya Ramananda então sugeriu karma jnana-Misra-bhakti (devoção contaminada por especulação mental eo desejo de aproveitar os frutos de suas ações), e ele soltou a frase: "Aquele que está transcendentalmente situado por perceber o Brahma impessoal nunca lamenta ou deseja ter nada. Ele está igualmente disposto para cada entidade viva. Ele tem a oportunidade de realizar o Brahman Supremo e tornar-se plenamente feliz se ele alcança o serviço devocional puro a mim. "(Bhagavad-gita 18,54)] Sriman Mahaprabhu também rejeitou ambos os conceitos - karma-jnana-misra-bhakti e brahma-bhutah - porque eles são desprovidos de pura devoção, e depois que Ramananda Raya veio gradualmente o tópico de prema-bhakti. Mahaprabhu respondeu a esta: "Este pode ser o estágio de perfeição, mas por favor, ir mais longe." Raya Ramananda então discutido dasya, Sakya e vatsalya-prema (amor por Krishna no humor de servo, amigo e pai) e Mahaprabhu disse: "Oh, muito bom, muito bom! Mas por favor, continue ainda mais." Em bhakti-rasa (devoção a Krishna íntima ao pensar-se em um relacionamento com Ele, como um garoto comum vaqueiro), Krsna não é pai de ninguém ou mãe. No entendimento de bhakti pura, o Senhor Supremo não pode ser o pai de alguém ou de uma mãe - Ele pode ser apenas um filho. Podemos servir Krsna em qualquer uma das quatro relações, mas se pensarmos que Ele é o nosso pai ou a mãe, não podemos servi-Lo, porque os pais e mães servir os seus filhos. ********* After that Raya Ramananda said, "One should take shelter of the lotus feet of Krsna," and he quoted a verse from Bhagavad-gita: "Abandon all varieties of religion and just surrender unto Me. I shall deliver you from all sinful reactions. Do not fear." (Bhagavad-gita 18.66)] Krsna is saying here, "If you take the shelter of My lotus feet, you will be happy forever." People all over the world think that this is the essence of the Bhagavad-gita, but Mahaprabhu rejected it as external and therefore not the ultimate goal of life. He therefore told Raya Ramananda, "Please say something further.” Raya Ramananda then suggested karma-jnana-misra-bhakti (devotion contaminated by mental speculation and the desire to enjoy the fruits of one's actions), and he uttered the verse: "One who is transcendentally situated by realizing the impersonal brahma never laments or desires to have anything. He is equally disposed toward every living entity. He has the opportunity to realize the Supreme Brahman and become fully joyful if he attains pure devotional service unto Me."(Bhagavad-gita 18.54)] Sriman Mahaprabhu also rejected both concepts – karma-jnana-misra-bhakti and brahma-bhutah – because they are devoid of pure devotion, and after that Raya Ramananda gradually came to the topic of prema-bhakti. Mahaprabhu replied to this, "This may be the stage of perfection, but please go further." Raya Ramananda then discussed dasya, sakya, and vatsalya-prema (love for Krsna in the moods of servant, friend, and parent) and Mahaprabhu said, "Oh, very good, very good! But please continue further." In bhakti-rasa (intimate devotion to Krsna while thinking oneself in a relationship with Him as an ordinary cowherd boy), Krsna is not anyone's father or mother. In the understanding of pure bhakti, the Supreme Lord cannot be anyone's father or a mother – He may only be a son. We can serve Krsna in any of four relationships, but if we think that He is our father or mother, we cannot serve Him, because fathers and mothers serve their children.
No caminho de volta para casa, tinha aprendido a olhar com outros olhos aquele que tinha sido meu refúgio e minha vida. Embora muitos dissessem que eu havia me transformado num ser de pedra, e que a única coisa que me distinguia de uma rocha eram os olhos, sentia que por dentro crescia. Entregue às sombras e ao silêncio, não prestava atenção ao quanto meu coração havia endurecido naqueles dias. Aquele homem era a única pessoa a quem eu tentava esquecer e não conseguia. À margem, tinha me acostumado a viver num mundo em que as pessoas e as coisas eram feitas de papel e tinta, e, por vezes as cheirava como se pudesse sentir o perfume, e, tantas outras, podia tocar no sangue seco das páginas e falava com elas, acreditando que as feridas haviam cicatrizado, e que ainda pudessem estar vivas. Nunca saberei se o fiz para evitar que fossem esquecidas, como dizia a mim mesmo, ou simplesmente para recordá-las e libertá-las de trás das grades daquelas linhas. O fato é que havia mais sentido nisso que na própria vida. Passei mais tempo nesta escrivanhia do que gostaria de admitir. A solidão era tão grande, que cheguei a me trancar num quarto completamente às escuras, sem água nem ventilação, vendo os insetos pararem diante de minha sombra, balançando a cabeça com um gesto hostil de ciência médica, que indicava claramente que não havia expectativas. Às vezes permitia que passassem a comida por debaixo da porta, mesmo sabendo que eu a ignoraria. Não saía de casa, não dormia, e, de algum modo enfraqueci até os dedos perderem a força para tocar na comida. Cheguei a pensar que se desonrasse o livro sagrado, conseguiria sensibilizar a providência divina, e nem que fosse por pena, você voltaria. Embora a pele padecesse de uma palidez doentia, preferi acreditar que estava tudo bem, e que eu ainda estava na flor da vida, mas bem no fundo, o tempo abria sua miserável torneira de água fria e sentia os anos escorrerem entre meus dedos, e se continuasse assim, em questão de dias eu envelheceria sem consciência nem medida. Uma febre nublou minha vista. Olhei para alto e me perguntei por que o céu estava chorando. Ele não foi valente o bastante para me responder que havia acabado a magia. Senti que a infância finalmente tinha resolvido me deixar partir sem nenhuma mágoa ou melancolia. Pela primeira vez na vida comecei a aceitar que não poderia mudar o que as pessoas não eram e jamais seriam. Se o fizesse, comprovaria que apesar do que aconteceu, fui capaz de refazer minha vida e, sobretudo, de perdoá-lo. Hoje sei que não foi por mal, mas por medo, que você partiu, e, que se pudesse voltar àquele instante, jamais teria me deixado sozinho. Acho que hoje podemos nos olhar como você gostaria. Abri minhas janelas para deixar que se evaporasse com o vento. Entre o canto e outro de um pássaro, dava para vê-lo entre o centeio se movendo. É bonita a maneira como suas mãos roçam no trigo. Centuplicam-no. O tombo foi feio, mas não está mais doendo. Esquecer é, de fato, um talento que se aprende com o tempo.
Você e seus sentimentos disciplinados, suas palavras sinceras, embora nem sempre doces. Você com seu temporal. E sempre certa desconfiança da felicidade. Uma melancolia perene. Uma alegria sistemática. Romântico na medida certa e tantas vezes de bons silêncios. Eu, e meus impulsos indisciplinados, minhas entrelinhas, meu mel. Eu com meu bom tempo. E um otimismo incansável. Um orgulho bobo de nós dois. Uma felicidade desencontrada. Romântica de medidas incertas e tantas vezes de eloqüência retórica. A pele. A química. O desejo. A paixão. A alma. A geografia. O encontro. O amor.

quarta-feira, fevereiro 13, 2013

TENHO SEGREDEO DE TI

Tenho segredo de ti meu amor de meu invento. convento onde te fecho com o meu corpo lá dentro. tenho segredo de ti onde te prendo e me deito. e onde te roubo as mãos para as pôr sobre o meu peito. Maria Teresa Horta