Não seria necessária mais nenhuma palavra um segundo antes ou depois de dizerem ao mesmo tempo: — Quero ficar com você...
Pequenso detalhes......
" E la em baixo....uma rede de anjos amparava nossa
queda... (Caio Fernando Abreu )
queda... (Caio Fernando Abreu )
quinta-feira, janeiro 26, 2012
' Inconstante, com um par de asas, um pé no chão, coração na boca e a razão escorrendo entre os dedos.Escrevo pra não enlouquecer.Escrevo pra não sucumbir(amo essa palavra) ao desejo de torcer pescoços,e quebrar membros alheios. Escrevo pra não chorar,pra não me desesperar. Escrevo pra rir. Pra mostrar para o mundo e pra mim mesmo que ser feliz não dói.E te peço (de um jeito meio sem-vergonha, qu...e é assim que eu costumo ser): se eu gostar de você, tenha a gentileza de não me deixar tão solto. Não me pergunte aonde vou, mas me peça pra voltar.Entenda que pra mim, é sempre o contrário, o oposto, o zigue-zague na trança é o que a deixa concentrado. Nos dois juntos sabemos de cor o convexo do côncavo, as duas imagens da ilusão de ótica, o yin do yang e o yang do yin. Tudo tão simples! A lógica é desnecessária. Quem tenta aprender lógica é aquele tolo confuso por tantas horas desperdiçadas ate agora , sims e nãos. Quem faz filosofia não se basta com a folha verde, com o rio cachoeira que ri, com tudo aquilo que se basta em si mesmo. Mas é no palco que rola a dança entre esses dois seres tão diferentes. É na arte que que somos duas pessoas que anseiam por olhar, explorar e aproveitar. É no poema destes nossos encontros onde nos procuramos ate por pensamento que jorramos para o outro , se manifesta para somente o outro, aparece e brilha para o outro . E somos gratos por ser apenas alguém.
É nesse encontro que voce ficara na ponta dos pés. Eu te avançando o peito. Ela sem entender como ele imobilizou suas duas mãos com apenas um braço. Ele pressionando o abdômen, colando as pernas, travando o pescoço, puxando o cabelo. Ela asfixiada, querendo ao mesmo tempo fugir e ser pega. O que fazem suas bocas, línguas e lábios, isso não importa.Ela abre as pernas e as palavras se contraem: a língua dele se apropria do seu texto, tua fala sempre tão bem dita.Fecham os olhos: teu poema a penetra, suas palavras gemem, a poesia grita. Mas eu guardo em segredo minhas frases mais aflitas.Ela deixará que ele se enfie nela com dedos, membro, língua e malícia.E o teu corpo, seu tutor,apropria-se do dela sem dono, num abraço pélvico escorregadio, num enroscamento longo qual novelo de delícias.
Nem importa mais se a nossa música já não toca, que nos toque em silêncio essa carícia...'
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