"oigo una voz que me llama casi un suspiro: rema... rema... rema...

Duas mãos são uma. Uma minha, uma tua. Entrelaçadas, grudadas; juntas.
Tenho cultivado o costume de me embriagar. Teu perfume me deixa tonto, e vem, vem pra perto. A dor de cabeça some, as letras formando palavras na cabeça também. E só restamos você e eu.
Ultimamente tem me restado você em todos os cantos. Todos os cantos da cidade, todos os cantos da minha cabeça, todos os cantos no meu abraço. Sobra mesmo muito espaço no abraço, e te deixo preencher essa coisa toda.

E todos à nossa volta dizem, é pouco, guri, é pouco, desencana, gruda não. E grito pra todos seguirem em frente, mas atrás de nós. Porque seguindo eu quero o nós, na frente eu quero tu.


Na frente de todas as minhas vontades, de todos os meus pensamentos, de todos os meus desejos. Na frente.
De todos os meus gritos, de todas as minhas palavras. De toda essa saudade....


Com todo o meu amor, você me basta.
E te quero, sempre,

todos os dias.