Pequenso detalhes......

" E la em baixo....uma rede de anjos amparava nossa
queda... (Caio Fernando Abreu )











sexta-feira, agosto 31, 2012

Sonhei que você sonhava comigo... Parece simples, mas me deixa inquieto... Cá entre nós, é um tanto atrevido supor que eu tenha atravessado mentalmente, dormindo ou acordado, todo esse espaço que nos separa e penetrado em sua para mente para criar alguma situação onde eu passasse a ter alguma espécie de existência... Não... não me atrevo e então fico confuso, porque também não sei se tudo isso não teria sido nem sonho, nem imaginação, mas outra viagem chamada desejo...

quinta-feira, agosto 30, 2012

"E no que verdadeiramente somos é aquilo que o impossível cria em nós."
"E eu me pergunto até que ponto eu te reviro por dentro... alimento ou tormento? Qual a minha real condição diante de ti... veneno matando ou antídoto curando?
"Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o que, com freqüência, poderíamos ganhar, por simples medo de arriscar." (William Shakespear
"Alguma coisa escapa ao naufrágio das ilusões." (Machado de Assis)
Dentro de mim mora o animal indômito e que talvez te faça mal talvez uma faísca relâmpago no olhar depressa como um susto me desmascare o rosto e de repente deixe exposto o meu pior em mim germina uma força perigosa que contamina uma paixão vulgar que corta o ar e que nenhum poder domina explode em mim uma liberdade que te fascina sopro de vida brilho que se descortina luz que cintila, lantejoula purpurina fugaz como um desejo talvez te mate talvez te salve o veneno do meu beijo. (Bruna Lombardi)
"Que não suspeitará da tua perdição, mergulhado como agora, a teu lado, na contemplação dessa paisagem interna onde não sabes sequer que lugar ocupas, e nem mesmo se estás nela. Na frente do espelho, nessas manhãs maldormidas, acompanharás com a ponta dos dedos o nascimento de novos fios brancos nas tuas têmporas, o percurso áspero e cada vez mais fundo dos negros vales lavrados sob teus olhos profundamente desencantados. Sabes de tudo sobre esse possível amargo futuro, sabes também que já não poderias voltar atrás, que estás inteiramente subjugado e as tuas palavras, sejam quais forem, não serão jamais sábias o suficiente para determinar que essa porta a ser aberta agora, logo após teres dito tudo, te conduza ao céu ou ao inferno........
Eu chorei um oceano inteiro essa noite... Eu precisava esvaziar...... [Caio Fernando Abreu]

quarta-feira, agosto 29, 2012

"Estou propenso ao amor. Não que isso seja garantia de alguma coisa; Não que isso seja um letreiro na testa, um convite pra festa... simplesmente assim me encontro. Me assumo leve. Ando todo passo firme, embora suave. Trago doçura nos olhos, uma quietude no sorriso, um perfume de calma que é tão raro... tão raro. Derramo o que sinto em tudo o que toco, verdadeiramente. Sou entrega. Sinto quase que o tempo inteiro - e gosto de o fazer. Estar propenso ao amor é um estado de espírito e corpo: é possível notar. Tem o riso mais solto, mais tranqüilo. Os olhos mais brilhantes. Tem as mãos passeando seguras. O corpo desperto. É uma coisa bonita, isso, uma maturidade de sentimento, uma certeza de tudo – nunca sei explicar! Só sei que cabe no meu abraço agora todo o carinho do mundo, e o distribuo sem egoísmo: dou a quem precisa de ombro, a quem precisa de ouvido; dou a tem fome na alma, como tenho sempre eu. Dou porque tenho de sobra e este é o meu estado mais pleno, mais vivo. Não é preciso um par romântico para me sentir completo. Não é necessária a promessa de dois. É um amor maior, este que me toma... Um estado voluntariamente feliz e confiante para com todas as coisas. Que me faz, como agora, dançar sozinho na sala, na beira da estrada, brindando uma taça de vinho com o espelho, com o vento o sol ou a chuva.... Quando essa sensação me acontece... eu já sei: vem aí um mar.... E estou a postos para um mergulho profundo."
Estranho ter tanto amor pra dar, tanto sentimento pra dedicar, tantos dedos para deslizar em pele, sorrisos e olhares, tanta música pra cantar, tanta inspiração pra dedicar, tanto sentimento pra doar de graça, tanta despretenção, tanta luz, tanto carinho, tanto ser, tanta essencia, tanta paz, tanta e tanto... pra nada? ninguém? que se habilite, se proponha, se doe, se permita, se aliste, prontifique, entregue, mereça, sinta? É tanto pra tão pouco que de tão profundo se afoga no raso. Se desperdiça na fluidez das futilidades líquidas.....................
Meu sono é de uma leveza capaz de ser interrompido com pluma, suspiro; os pingos de um subconsciente de sonhos doidos, assustadores, sem cabeça, nem pé e muito menos lógica. Suo enrolada nas três camadas de cobertas e lençol; passo frio quando faço a escolha burra de colocar os braços pra fora no meio da noite, atrás de uma temperatura ideal imediata. Deito de bruços, viro de lado, puxo o cobertor, dobro a finura do travesseiro em dois, fricciono os pés freneticamente um no outro, na superfície da cama, olho pro teto: adormeço em letargia, quase dopado de um sono que me atinge em badaladas, embalos, doses irregulares. Até que, 5h32 ou 3h47 assim como talvez 1h08, chio baixinho, mas é o começo do desconcerto. Caio uma bomba ou dez não tão perto quanto a respiração dificultosa de alguns centímetros - eu não escutaria, eu sei. Desproposital, desconcerta os carneirinhos já contados da novela que é quase sempre adormecer. Nem sempre ritmada, cada vez mais alta, a apineia de narinas interrompidas no começo ganhava sacodidas meio sem noção e palavras que não adiantavam lá muita coisa. Nessa parte em que entrou sei-lá-eu-como na história o afago da minha mão calorosa pincelado no peito incessante. Meio em círculos, com destreza e uma delicadeza também extrema, o silêncio a reinar novamente no quarto escuro, iluminado senão pouquíssimo pelas frestas de dia nascendo lá fora. Mais eficiente que Vick VapoRub, um zilhão de agasalhos, essas curas caseiras pra que o ronco vá embora com pressa e sem despedida: um carinho na zona que abriga costelas, coração, veias, pulmão, e pronto. Descobri meio alheia a tática infalível para a paz noturna voltar ao trono em questão de minutos. Uma dança dos dedos pelo território respiratório é capaz de acalmar a britadeira de quem nem ao menos imagina a potência da máquina que possui. Com graça, me permito sentir feito heroína da própria sonolência. Feito mágica, descobridora da melhor e mais rápida profilaxia capaz de fazer desistir do trator otorrinolaringologista que devasta a lisergia intangíveis dos meus sonhos noturnos - inverossímeis os de olhos abertos, sei eu. ElA, que nem sente, profundo o dormir, ficou um tanto quanto surpresa e descrente de, desperta, mesmo que meio sonolenta, repetir a massagem cardíaca mais sutil do planeja pra ver se reanimo a versão suspirosa do meu bem. Eu, que no meio, fim, fração dessas horas que a gente reserva pra descansar numa só tacada corpo e mente faço por instinto, zelo, cura o que conforme funciona: passeio as digitais pelo lóbulo da orelha, uma parte do pescoço, ameigo as pulsações cardíacas às vezes aceleradas, noutras tímidas, quase sempre reconfortantes. Quase uma troca: faz ele pros meus pesadelos cabana, caverna escura, escudo nos dois braços que melhor acolhem os meus medos injustificados, enquanto eu imprimo esboços bonitos no mural fechado às sete chaves, sob dois portões e uma ponte.
Haja fôlego pra acompanhar a mudança de ritmo desnivelada do meu humor. Durmo pouco, me mexo muito, falo de vez em quando. Esperar, o que quer que seja: meu pior castigo. Funciono melhor com doce depois do almoço. Reclamo acima da média suportável, não calo a boca praticamente nunca e minhas opiniões, existentes pra tudo e todos, se manifesta quando já notei. Intuição sempre na tomada, acende às vezes insights sensitivos que só a alma é capaz de perceber. De uma pressa capaz de atropelar idosas, sacoleiras e pessoas-lesma. Tenho uma porção de lágrima sempre à mão. Questiono tudo. Faço melodrama, depois de tentar ser fria e fracassar no teatro. Leio bulas. Imploro desculpas. A preguiça da manhã me gruda no lençol, que se prende na coberta e me acorrenta na cama tempo a mais que o imaginado. Cabeça quente, pavio que, de tão curto, inexiste. Só em paz, sozinha. Só uso esmalte vermelho nos pés. Carrego uma culpa tão pesada que existir me deixa asmática. Sinto pânico de música de academia. Ojerizo gente múmia. Na fase pós-ciúme invasor, sobra apenas arrependimento, cacos, dor. Verborragio pelos cantos. Devoro as peles que envolvem as unhas. Precipito conversas. Ajo ao avesso. Martelo ideias. Crível, o mundo. Eu apenas um esboço.

terça-feira, agosto 28, 2012

MF

Amor não resiste a tudo, não. Amor é jardim. Amor enche de erva daninha. Amizade também, todas as formas de amor.” Caio Fernando Abreu MF
Na nossa cabeça, a morte não acontece como pode acontecer de eu discar um número telefônico e, ao invés de alguém atender, dar sinal de ocupado. A morte, fantasticamente, deveria ser precedida de certo ‘clima’, certa ‘preparação’. Certa ‘grandeza’. Deve ser por isso que fico (ficamos todos, acho) tão abalado quando, sem nenhuma preparação, ela acontece de repente.
E então o espanto e o desamparo, a incompreensão também, invadem a suposta ordem inabalável do arrumado (e por isso mesmo ‘eterno’) cotidiano. A morte de alguém conhecido e/ou amado estupra essa precária arrumação, essa falsa eternidade. A morte e o amor. Porque o amor, como a morte, também existe – e da mesma forma, dissimulada. Por trás, inaparente. Mas tão poderoso que, da mesma forma que a morte – pois o amor também é uma espécie de morte (a morte da solidão, a morte do ego trancado, indivisível, furiosa e egoisticamente incomunicável) – nos desarma. O acontecer do amor e da morte desmascaram nossa patética fragilidade." Caio Fernando Abreu
era uma felicidade de final-de-semana que carregava consigo a faixa e o título de rainha eterna dos sorridentes de plantão. Ficavam tão grudados, desde o horário certeiro que tinha ou "eu te espero no shopping", ou "te pego aí pelas 19h". Eufóricos, seguiam as avenidas desprevenidas e iluminadas, enquanto se afagavam muito, apertão na perna, mão sob mão e um beijo entre uma sinaleira e outra como tradução de qualquer dúvida de como era bom estar à dois, que maravilhoso era a morte lenta de uma falta por três ou cinco dias. Gostosa a intimidade sendo alimentada assim, tantinho por tantinho, como quem belisca o doce pra não enjoar rápido. De contar novidades, fatos dum cotidiano pesaroso que não era leve e límpido quando a alegria catatônica daquelas quase 72 horas........ de algo que poderia ter sido pra sempre MF
Rolo metade encoberta pelo lençol, outra metade dentro do vazio existencial que não me deixa fechar os olhos e aguardar o sono. Desacostumada, eu sei. Chove, a única coisa que eu gostaria, o meu pedido triplicado pro gênio da lâmpada seria dormir juntinho e acordar com mimo, carinho no outro, preguiça estirada sob a cama à dois. O esmagamento sob o meu corpo que, só ele no mundo inteiro acha pequeno. É como se os órgãos todos regessem uma orquestra, sinfonia, firmassem tratado, revolução cansados de tanta saudade.

MF

Como será que vemos nossa vida quando ela não existe mais? Como será querer voltar para um corpo que não é mais ativo, que foi incinerado, deteriorado. Como morrer e não ter a sensação de que foi interrompido? Ando as voltas com as mortes, física e emocional. Ando me perguntando os porquês dessas dilacerantes consequências do viver. Do se aventurar, do acreditar. Como aproveitar melhor esse tempo antes que viremos nada. Uma alma vaga por ai. Tão impetuosa quanto sua matéria. Quer voltar mais não pode. Quer reviver, mas não sabe como. Como ajuda-lá? Queria poder. Queria poder dizer que você está melhor que nós – sempre tento me convencer disso. Que a vida é tão caótica, perturbadora e nos revela tão falível, que talvez não saibamos o que fazer aqui. Queria poder dizer que nada podemos fazer quando o corpo pifa. A máquina quebra. As peças se soltam. Os sonhos se desfazem. Queria te ajudar e te acolher nesses dias em que todos permanecem assustados com sua ausência. Dizer que o sentimento é recíproco e todos querem sua vida de volta. Quere te possuir, cada qual a seu modo. Não bebê, você terá que ser valente sozinho. E retroceder, e aceitar e renunciar, recuar… Sua vida sem você é o que fica aqui para nós. Os que sobram. Se eu pudesse te oferecer outras opções. Se a “vida” permitisse tantas possibilidades. Não queira voltar. Todos deveram aprender a viver sem você. É a lei a que estamos subjulgados. Como bater de frente a ela? Estou aprendendo a viver sem a possibilidade que você desnudou na minha frente. Sigo com seus pensamentos, aprendizados? Creio que sim. Existe outros que viveram seu corpo ardente de vida, tesão, pulsão. Há também os que não poderão contar com a possibilidade do seu sim, um dia. Sua família irá se redescobrir sem você por aqui, ou então sucumbir. O que você poderia fazer? Até quando? A vida é feita de perdões e recomeços e quem perdoará eles? Quem te perdoará querido? Amigos enlouquecidos pela sua ausência vagam a procura de consolo, conforto e fuga, mas eles também precisam crescer e encaras as próprias escolhas, o passado, os erros, os medos. Terão que aprender a se reinventar – o quanto eu pedi a Deus que te desse essa chance… Sua morte irá gerar tantas mudanças por aqui, que justifica não ser em vão. Ninguém queria que aquele poste tivesse brecado você. Ele parou você e no minino meia dúzia de pessoas. Todos impactados pela forma brusca que sua vida foi ceifada. Reconstrua sua trajetória “por ai”. Aceite que por hora é isso. Não temos escapatórias, nem vivo e nem morto – estamos todos no abatedouro iludidos com o controle da situação. Tontos de falsas ilusões. Tudo mentira. É tudo mentira. Mas como conviver com essa impossibilidade de se iludir? Penso que agora você pode me ver, me observar. Olhar com propriedade os seus. Rever os passos, as cabeçadas que tanto damos e vamos dar. Você pode proteger alguns, por ai? Somos touros amestrados, bichos irracionais, iguais aqueles que você tanto gostava. Escrevendo queria te a ilusão que você me “ouve”. Como se fosse uma prece, igual a que rezo todas as noites e peço por ti. Quero que se sinta acolhido, amado, reverenciado. Você não pode voltar, mas um dia todos iremos embora. Quem sabe um dia o tal encontro não acontece? É com pesar que te escrevo, mas não pode. Não é certo. Não pode haver lágrimas, lamentos, dores arrastadas, senões. Queria poder contar com sua esperança louca e necessária. Talvez nunca mais um sagitariano na minha vida. Que mais vai querer me levar ao Canadá? Talvez nunca mais uma possessividade tão festiva e ansiosa de gozo, alegria e festa. Minha vida segue um pouco sem mim, sem você, sem seu amigo, suas particularidades. Sua trajetória segue sem você, sem mim, sem os seus. Mas ambos estamos sós, ok? Você não está sozinho em sua solidão. Tentemos lidar com isso cada qual com os seus recursos. Que isso que chamamos de alma, a sua, seja esburacada de luz e energia boa e que ela te aqueça e te faça trabalhar o desapego. Porque nós, querido, estamos para sempre refém de sua história. Sem misericórdia.

segunda-feira, agosto 27, 2012

AMOR

( DE UM MAIL RECEBIDO POR UMA COMPANHEIRA DE JORNADA ISSO É AMOR QUERIDA BRUXA? COM CERTEZA! MINHA HOMENAGEM PUBLICANDO TEU MAIL E QUE ESTE AMOR QUE É TAO LINDO SEJA UM EXEMPLO PRA QUEM SEMPRE ACREDITA NOS SONHOS SEREM SIM POSSIVEIS DE REALIZAR...... UM BJO A VOCES MAGIA E AMOR SEMPRE
(....) " Tem um trecho de Brida ( Paulo Coelho ), Rodrigo , que diz que quando encontramos nossa Alma Gêmea, vemos um ponto iluminado acima do seu ombro esquerdo. Lembro que depois que eu li isso, entrei em parafusos e procurei pontos brilhantes no ombro de todo mundo. Do motorista do ônibus, até da Madonna. Eu já cogitava a hipótese de não encontrar minha alma gêmea nessa vida, afinal aqui na montanha e nesta cidade tão pequena as vezes ou sempre nos sentimos tao sós..... Algumas vezes até me forcei enxergar algo e o máximo que eu conseguia ver, eram pontinhos coloridos na parede, de tanto esfregar os olhos! Com o tempo fui desencanando dessa idéia, até o dia em que encontrei esse alguém com um ponto iluminado acima do ombro esquerdo, abaixo do direito, um no meio da testa, dentro da boca, na barriga, no braço, no nariz, no pescoço, atrás da orelha, no cabelo e, descobri que cada pontinho daquele,era uma outra vida que tínhamos nos encontrado. Nós sempre gostamos das pessoas de formas diferentes das que já gostamos de outras,lembra??? Por quantas vezes você meu amigo estva tambem tão triste mas me ensinou isto..... isso é fato e todo mundo sabe. Eu só não imaginava gostar tanto de alguém, de todas as formas que eu já tinha gostado de mais algumas. Talvez, seja isso que as pessoas chamam de Amor. "Se perguntar o que é o amor pra mim Não sei responder Não sei explicarMas sei que o amor nasceu dentro de mim Me fez renascerMe fez despertar..."Não dá pra explicar a vontade de grudar nele e não soltar nunca mais. A vontade de dormir e acordar ao seu lado todos os dias....Não tem como explicar a alegria que sinto quando ele meliga e diz: "Eu te amo, estou com saudades!" Também não sei explicar de onde vem tanta tristeza quando temos que nos despedir. Realmente não sei responder, não sei explicar nada. Mas, sei sentir e agradecer a vida por tudo isso. Agradeço à Deus , ao destino, ao acaso e a todos os outros "colaboradores" deste encontro. ( ... Amo! ) Agradeço a este "ser iluminado" por me fazer sorrir todos os dias ao acordar, só por saber que tenho ao meu lado, por ter certeza de que posso contar com ele e contigo também querido Rodrigo sempre, pra tudo. Obrigada por me oferecer tanto amor e tanta paz através de um abraço. Obrigada por me mostrar que ele tira meus pés do chão a cada beijo. Obrigada Rodrigo por cada olhar que me compreende e me conforta. Obrigada pelos carinhos e pelas palavras que voce me disse ao pé do ouvido....e me lembrou que nao poderia desistir . Obrigada por existir e fazer de mim uma mulher completa e feliz! Eu aprendi a sentir este amor não só pelo o que ele é, mas também por tudo aquilo que sinto e que sou hoje."...Quando a gente ama, brilha mais que o sol É muita luz É emoção O amor Quando a gente ama, é um clarão do luar Que vem abençoar O nosso amor. que a Deusa esteja conosco...hoje. pra sempre. " (por mail Caroline Miranda )
"Fico pensando se viver não será sinônimo de perguntar.A gente se debate, busca, segura o fato com duas mãos sedentas e pensa:Achei! Achei! Mas ele escorrega se espatifa em mil pedaços, como um vaso de barro coberto apenas por uma leve camada de louça. A gente fica só, outra vez, e tem que começar do nada, correndo loucamente em busca dos outros vasos que vê. Cada um que surge parece o último, mas todos são de barro, quebram-se antes que possamos reformular as perguntas. E começamos de novo, mais uma vez, dia após dia, ano após ano. Um dia a gente chega à frente do espelho e descobre: Envelheci! Então a busca termina. As perguntas colam no fundo da garganta, e vem a morte. Que talvez seja a grande resposta. A única."

quarta-feira, agosto 15, 2012

E você continua indo embora, e eu continuo ficando, vendo você levar partes de mim que antes eu nem sentia falta. E você continua escrevendo sua história pulando linhas, errando palavras, esquecendo os títulos. E eu continuo escrevendo seu nome com letras cheias, para tentar preencher você de alguma maneira. Pra tentar deixar tangível a sua existência. E principalmente pra poder amassar o papel e jogar no lixo.’

terça-feira, agosto 14, 2012

Quando eu fui para a escola, me perguntaram o que eu queria ser quando crescesse. Eu escrevi “FELIZ”. Eles me disseram que eu não entendi a pergunta, e eu lhes disse que eles não entendiam a vida .
Me desculpe, mas no momento não tenho muita certeza. Quer dizer, eu sei quem eu era quando acordei hoje de manhã, mas já mudei uma porção de vezes desde que isso aconteceu. (...) Receio que não possa me explicar, porque é justamente aí que está o problema: posso explicar uma porção de coisas. Mas não posso explicar a mim mesmo. ( Alice no país das maravilhas )

domingo, agosto 12, 2012

...Não há em mim inquietudes ou desassossegos restantes. Fez-se silêncio em minha alma para que o bater de asas do meu sonho pudesse retumbar para além de mim. Fecha teus olhos e me busca. Ouves teu peito? Sou eu..." Patricia Antoniete

sábado, agosto 11, 2012

A primavera chegará, mesmo que ninguém mais saiba seu nome, nem acredite no calendário, nem possua jardim para recebê-la. (...) Cecília Meireles
estas malhas que a vida tece a vida que me enternece e entristece e entontece estas malhas que ato e desato e me envolvem e comovem e com mãos pacientes paciente vou soltando libertando transformando. Maria Rosa Colaço

quinta-feira, agosto 09, 2012

Mas chegará o instante em que me darás a mão, não mais por solidão, mas como eu agora: Por amor. Clarice Lispector MF
"Tudo que sabemos a respeito do amor é inacabado. A cada pretensa linha de chegada, o nosso entendimento se depara com uma nova linha de partida. A cada porta atravessada, encontramos mais à frente uma outra para ser aberta. Fonte inesgotável de vida, o amor é um caminho que clareia, progressivamente, à medida em que o percorremos. É como se cada passo nosso descortinasse um pouco mais da sua luz. A jornada é feita de dádivas e alegrias, mas também de imprevistos, embaraços, inabilidades, lições de toda espécie. De vez em quando tropeçamos nos trechos mais acidentados. Depois levantamos e prosseguimos: o chamado do amor é irrecusável para a alma. Desistir dele para ela, é como desistir de respirar."
Teu segredo é tão parecido contigo Que nada me revela além do que já sei. E sei tão pouco como se o teu enigma fosse eu. Assim como tu és o meu. Clarice Lispector

DESLIZES.......

"Prometia o paraíso a quem lhe alcançasse o céu da boca..." Raissa Bonfim
"Ficar bem nem sempre deixa outras opções. É estranho quando as coisas simplesmente têm de terminar. É o estágio onde todos os sentimentos já evoluíram para um nada. É o nada que você optou para parar de sentir dor. No início você briga, chora, faz drama mexicano. Então percebe que é cansativo demais manter esse jeito de levar as coisas. Acostuma-se... Não que pare de doer, mas que cai no seu entendimento que às vezes perdemos algo e não há solução. No fim você coloca um sorriso no rosto e finge que é sincero, até que a vida o faça realmente ser. Talvez os amores eternos sejam amenos e os intensos, passageiros. É isso." (Caio Fernando Abreu)

quarta-feira, agosto 08, 2012

"Que nada nos limite... Que nada nos defina... Que nada nos sujeite... Que a liberdade seja a nossa própria substância..." (Simone Beauvoir em carta a Sartre )
"Fiz tudo certo, errei quando coloquei sentimento." (Clarice Lispector)


No vocabulário feminino “deixa pra lá” e “não é nada” são sinônimos de “insista mais, mostre que se importa.

terça-feira, agosto 07, 2012

Deveria chamar-te claridade, pelo modo espontâneo, franco e aberto, com que encheste de cor meu mundo escuro” Caio Fernando Abreu
"Existem pessoas movidas por amor, é verdade, e essas pessoas são boas e puras de coração. Existem pessoas movidas pela maldade, e essas são más por essência, embora existam sábios que afirmem que as pessoas não nascem más, apenas se tornam. De qualquer forma, existe ainda um terceiro tipo de pessoa, que não é nem boa nem má, e que tira da raiva das situações em que a vida a coloca as maiores forças." Dragões de Éter- Raphael Dracco
Justamente quando você acha que as coisas não podem piorar, elas podem. Mas justamente quando você acha que elas não podemmelhorar, elas podem. Querido John
Poderia chover de novo, como tem feito São Pedro à moda mineira, calado, um pouco resoluto demais - pra não dizer teimoso; os destinos dessa terra molhada lá fora que eu cheiro como se o passado fosse. Cheiro como quem sorve da terra seus nutrientes, e apresenta raízes improváveis que se assemelham com as raízes das plantas. Observo o cenário que avistei semana passada da janela do nosso jipe veio: canteiros alagados pela submissão à chuva; eu salva das marés, porém embriagada, a inalar o odor de terra misturada com água, com tudo que brota de dentro da terra e que ajuda as plantas a crescer. Colhido como se fossem flores, eu retiro da atmosfera esse cheiro único que eu só sou capaz de sentir quando chove. Como se fossem Canteiros na voz de um Raimundo Fagner! Na escrita doce dos teus mails e mensagens a cantar memórias perdidas. Um menino que passa parte da infância se apaixonando por música e fazendo poesia, só poderia ser o que é hoje: um homem asdim...olha sempre distante . Um menino que passa a vida aos risos ,quando o mote de suas primeiras horas foi tão trágico, poderia ser tudo nessa vida! Um menino renascido. Bastasse escolher: 'quero ser mágico' ; e sua força de criança irmanada à força de alma, correriam de mãos dadas pelos labirintos das leis da natureza, que é feita de razoável dose de magia quando se quer viver muito. Poderia ser o que quiser! E choveria pela manhã, para que a poesia desabrochasse à tarde. Deve ter sido um dia de chuva, o dia em que alguma lua trouxe teu coraçao à minha vida e percebeu que o menino e a menina devia ser se tocados às pressas, para que Deus a Deusa o sol e a chuva o mar e a montanha não o levassem pelos canteiros pagãos. Deve ter chovido muito lá pelo céu também enquanto decidiam em reunião diviníssima se o menino e a menina iam se encontrar , ou seguiriam assim..... E o menino foram se encontrar..... Passaram por uns perrengues, mas amaram. AMARAM em toda sua plenitude.... Arremessou a bola da vida e do amor com tanta força, que hoje sao um........UM !. E seu sorriso é essa pérola linda.e O BRILHO DO OLHAR UNICO.... E suas vidas é essa graça que ensina. E suas forças de viver arremessam de volta à vida. Como quando arremessou o menino na terra. E fez dele mais frágil. E fez dele o mais forte. Amanhã poderia chover de novo assim que o sol despertasse. Para que eu também despertasse, para que eu chovesse junto com as flores, para que o cheiro da terra molhada me embriagasse de novo no trajeto pra casa, e as pétalas dos meus dedos se abrissem na oferenda do carinho. Assim que amanhecesse, o menino que canta Pavarotti ou alguma musica que sempre faz lembrar da menina de manhã e desabrocha poeta à tarde, te procura tanto a noite , ganharia as cores faiscantes do arco-íris. E os pingos d'água seriam gentis com as nossas lágrimas. Também com os sorrisos..... Tambem com a TUA mao...... MF

segunda-feira, agosto 06, 2012

"Saber pode ser uma maldição na vida de uma pessoa. Eu tinha trocado um pacote de mentiras por um pacote de verdades, e não sabia qual era o mais pesado. Qual deles exigia mais força para ser carregado? Mas era uma pergunta ridícula - depois que se conhece a verdade, não se pode voltar e pegar a mala de mentiras. Mais pesada ou não, a verdade passa a nos pertencer." Lily Owens A vida secreta das abelhas

sexta-feira, agosto 03, 2012

Você tem medo de se apaixonar. Medo de sofrer o que não está acostumada. Medo de se conhecer e esquecer outra vez. Medo de sacrificar a amizade. Medo de perder a vontade de trabalhar, de aguardar que alguma coisa mude de repente, de alterar o trajeto para apressar encontros. Medo de se sentir observada em excesso, de descobrir que a nudez ainda é pouca perto de um olhar insistente. Não suportar ser olhada com esmero e devoção. Nem os anjos, nem Deus agüentam uma reza por mais de duas horas...... Medo de ser engolida como se fosse líquido, de ser beijada como se fosse líquen, de ser tragada como se fosse leve. Você tem medo de se apaixonar por si mesma logo agora que tinha desistido de sua vida. Medo de enfrentar a infância, o seio que criou para aquecer as mãos quando criança, medo de ser a última a vir para a mesa, a última a voltar da rua, a última a chorar Medo do imprevisível que foi planejado. Medo de que ele morda os lábios e prove o seu sangue. Você tem medo de oferecer o lado mais fraco do corpo. O corpo mais lado da fraqueza. Medo de que ele seja o homem certo na hora errada, a hora certa para o homem errado. Medo de ser sugada como se fosse pólen, soprada como se fosse brasa, recolhida como se fosse paz. Medo de ser destruída, aniquilada, devastada e não reclamar da beleza das ruínas. Medo de ser antecipada e ficar sem ter o que dizer. Medo de não ser interessante o suficiente para prender sua atenção. Medo da independência dele, de sua algazarra, de sua facilidade em fazer amigas. Medo de que o medo de entrar no medo seja maior do que o medo de sair do medo. Medo de não ser convincente na cama, persuasiva no silêncio, carente no fôlego. Medo de que a alegria seja apreensão, de que o contentamento seja ansiedade. Medo de não soltar as pernas das pernas dele. Medo de soltar as pernas das pernas dele. Medo de convidá-lo a entrar, medo de deixá-lo ir. Medo da vergonha que vem junto da sinceridade. Medo da perfeição que não interessa. Medo de machucar, ferir, agredir para não ser machucada, ferida, agredida. Medo de estragar a felicidade por não merecê-la. Medo de não mastigar a felicidade por respeito. Medo de passar pela felicidade sem reconhecê-la. Medo do cansaço de parecer inteligente quando não há o que opinar. Medo de interromper o que recém iniciou, de começar o que terminou. Medo de faltar as aulas e mentir como foram. Medo do aniversário sem ele por perto, dos bares e das baladas sem ele por perto, do convívio sem alguém para se mostrar. Medo de enlouquecer sozinha. Não há nada mais triste do que enlouquecer sozinha. Você tem medo de já estar apaixonada. dar a mao ser de novo alguem.....

quinta-feira, agosto 02, 2012

Você sabe quando uma pessoa é pra vida toda, não sabe? Mesmo desistindo dela. Mesmo não querendo vê-lo nem pintado. Mesmo a expulsando da sua vida. Mesmo jogando roupa suja e algumas verdades na cara dele. É que não precisa tá junto pra ser pra sempre, é só deixar alguns objetos no armário, umas roupas, umas palavras, umas memórias. Porque mesmo que não haja o amanhã, houve o ontem, o hoje. E eles duram pra sempre, você simplesmente .......... sabe.

Acorda!

"Escuta, de uma vez, eu poderia dizer que voltamos à estaca zero, mas esta foi cravada no dia que a gente se encontrou. Depois de tirar um pouco os pés do chão, caímos juntos e abraçados num poço escuro e vazio e sem fim. Agora estamos no negativo, a gente simplesmente deve algo um pro outro. E nem vem, não adianta, quem ama o difícil, muito fácil lhe parece. Sei da sua indolência, mas quero tentar mesmo assim, porque já não dá mais pra passar um dia sem que minha história conte um pouco da sua. Cada vez que eu for até sua boca, é um degrau de subida, a gente já foi fundo, fundo demais, não há mais como cair. De agora em diante, o maior risco que a gente corre é ser feliz."
"Geralmente, as belezas só acontecem, só dizem, só luzem, só florescem, com liberdade. Tentar prendê-las é amordaçar sua mágica."
Não, ela não era tola. Mas como quem não desiste de anjos, fadas, cegonhas com bebês, ilhas gregas e happy ends cinderelescos, ela queria acreditar." Caio...
"E basta fechar os olhos para naufragar outra vez e cada vez mais fundo na tua boca." (Caio F. Abreu)
Em cada coração há uma janela para outros corações. Eles não estão separados, como dois corpos. Mas, assim como duas lâmpadas que não estão juntas, Sua luz se une num só feixe." (Jalaluddin Rumi)
"Eu preferia ter sentido o cheiro do seu cabelo uma vez, ter beijado sua boca uma vez, ter tocado sua mão uma vez, que a eternidade sem isso." (cidade dos anjos)
"Enquanto você dorme com uma camiseta cheirosa e é, posso dizer com certeza, a pessoa mais bonita que eu já vi numa cama desarrumada. (...) Você é tão bonito que renova a mesmice do cinismo amoroso. Por você vale qualquer sombra na alma."

quarta-feira, agosto 01, 2012

Posso ser um banquete. Mas não me degustes de talheres. Não sou como as demais mulheres. Se queres, me devore com tuas mãos ... Cáh Morandi
"Amarra o teu arado a uma ESTRELA e os tempos darão Safras e safras de sonhos Quilos e quilos de amor." Gilberto Gil
Fico aqui nessa cama fria, sigo com essa falsa esperança. Não ando pensando no que preciso, não ando fazendo o que deveria. Por que eu não posso olhar o seu sorriso por mais tempo? Talvez eu esteja misturando as coisas, mas é que não dá pra regular o que choro, é que não dá pra catar as dores como se cata grão de feijão. Eu engulo tudo junto, meu amor. Diz pra mim, vai, diz pra mim o que é que eu faço desse dia que me deram. Diz pra mim o que tem de errado nesse meu peito e o porquê de ser tão impossível alcançar a facilidade. O porquê de eu ouvir uma música com solo lento de guitarra e meu coração ficar apertado dentro do corpo, o porquê de não prestar atenção a partir da metade da conversa ao lembrar de como e bom sentir voce. E eu ainda espero muito de você, porque seus gestos ficam inteiros desde quando eu comecei a ser só um pedaço da minha própria vida. Tudo bem você acreditar nessa luz que diz ver em meu olhar, mas não é verdade. Eu sou uma mentira bonita aos seus ouvidos. E eu não quero ser perdoado, eu não quero ser consolado. Eu quero ficar nesse escuro que deveria ser reconfortante, mas que me incomoda por ser aterrorizante. Eu faço uma oração para me perder ao seu lado, eu queria encontrá-la na mesma sintonia, mas a gente sempre segue em direções opostas. Diz pra mim, vai, meu amor, por que minha mão ficou estendida esse tempo todo e você não a pegou?
Acho que fiz tudo do melhor jeito, meio torto, talvez, mas tenho tentado da maneira mais bonita que sei. Caio Fernando Abreu