Não seria necessária mais nenhuma palavra um segundo antes ou depois de dizerem ao mesmo tempo: — Quero ficar com você...
Pequenso detalhes......
" E la em baixo....uma rede de anjos amparava nossa
queda... (Caio Fernando Abreu )
queda... (Caio Fernando Abreu )
segunda-feira, janeiro 31, 2011
Celebrando o amor em todas as suas formas
Para satisfazer nossos desejos, necessitamos da associação às outras pessoas. Costumamos usar a expressão “sentir prazer consigo próprio”, mas nossa satisfação é maior quando estamos em boa companhia. Na verdade, a maioria das pessoas acharia a solidão prolongada praticamente insuportável.
Radharani não é uma pessoa diferente de Krishna ou, de outra forma, Ela é igual e diferente d’Ele. Como duas pessoas poderiam ser UMA, ou como uma poderia ser duas? Um exemplo simples ilustra como isto é possível. O sol não pode existir sem a luz solar, nem esta última pode existir sem o sol. Podemos dizer “O sol está em meu quarto” – mesmo que o sol esteja há milhões de quilômetros de distância -, porque o sol aparece sob a forma de sua energia. Pela mesma razão, a energia (o brilho solar) e o energético (o sol) são simultaneamente um e diferentes. Da mesma forma, Radha e Krishna são iguais e diferentes ao mesmo tempo. Krishna, o Senhor auto-refulgente, é a Personalidade Suprema de Deus, enquanto que Srimati Radharani é Sua energia suprema de prazer. Juntos, eles formam a Verdade Absoluta completa.
No mundo material, embora alguém possa declarar amor verdadeiro, interiormente o desejo real da pessoa é gratificar os próprios sentidos. Amamos alguém enquanto esta pessoa satisfaz nossos sentidos e, quando este prazer sensual arrefece, junto com ele também vai o chamado amor. Por esta razão, as relações amorosas terminam em separação ou divórcio.
Aquilo que conhecemos como “amor” no mundo material na verdade é luxúria, ou desejo de gratificar a si próprio. Este sentimento não tem uma base permanente; hoje em dia, eu amo uma moça, amanhã outra, de acordo com minhas fantasias volúveis. Na verdade, embora um rapaz e uma moça possam trocar de parceiros sexuais com tanta freqüência quanto os cães e gatos, em nosso idioma moderno que estão “fazendo amor” em suas relações sexuais, como se o atrito grosseiro de dois corpos quentes pudesse gerar amor. Falamos de amor com muita facilidade, mas neste mundo material realmente não há amor – tudo é luxúria. A diferença entre amor e luxúria é semelhante à diferença entre ouro e ferro. Ambos são metais, mas sob outros aspectos não têm qualquer outra semelhança.
Portanto, ao tentar satisfazer seus desejos materiais de desfrute sensual, a pobre alma condicionada simplesmente intensifica seu desejo, mas não alcança a satisfação. A alma torna-se serva dos sentidos, trabalhando arduamente para satisfazer seus desejos ardentes, que nunca podem ser aplacados. Para encontrar prazer verdadeiro, a alma deve descobrir o verdadeiro amor –
(Bhagavad-gita, 10.15.)
svayam evatmanatmanam
vettha tvam purusottama
bhuta-bhavana bhutesa
deva-deva jagat pate
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