
“O homem concede continuamente o seu pensamento aos objectos dos sentidos; daí decorre que se apega a eles. Do apego nasce ao mesmo tempo o desejo; ao desejo junta-se a cólera.
Da cólera vem a desorientação completa. Da desorientação, a perturbação da memória; da desordem da memória, a ruína do julgamento e da decisão; da ruína do julgamento, a perda do homem.
Mas quem se move por entre os objectos sensíveis, com as suas funções sensoriais subtraídas ao amor tal como ao ódio e mantidas sob o seu próprio império, este, de alma disciplinada, acede à serenidade suprema.
Na serenidade todas as dores se reduzem a nada, porque o julgamento de um pensamento apaziguado se estabiliza prontamente.”
Bhagavad Guita
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