Não seria necessária mais nenhuma palavra um segundo antes ou depois de dizerem ao mesmo tempo: — Quero ficar com você...
Pequenso detalhes......
" E la em baixo....uma rede de anjos amparava nossa
queda... (Caio Fernando Abreu )
queda... (Caio Fernando Abreu )
sexta-feira, agosto 23, 2013
“Eu sou um eterno apaixonado por palavras. Música. E pessoas inteiras. Não me importa seu sobrenome, onde você nasceu, quanto carrega no bolso. Pessoas vazias são chatas e me dão sono. Gosto de quem mete a cara, arrisca o verso, desafia a vida. Eu sou criança. E vou crescer assim. Gosto de abraçar apertado, sentir alegria inteira, inventar mundos, inventar amores. O simples me faz rir, o complicado me aborrece.....adoro magia e amor ”.
domingo, agosto 04, 2013
Arde em fogueira onde já foi maré fria. Desce do alto em um segundo e sobe como se na palma coubesse o mundo. Cheia de artimanha, manhosa, misteriosa, póros poderosos, na ponta dos dedos feitiço. Viço nas pernas roliças, alma nos olhos. Desfaz o laço com a rapidez que o aperta. Ontem fervia o que arrefece hoje. Oras sol, oras chuva. Toca e se retoca, ajusta a rota injusta. Teu ponto é dado a nó, não é chegada a dó, piedade é pra herege, coragem é tua religião. Religiosamente sangra, mas não morre. Morre com golpe de amor. Dói, ferida exposta. Em resposta, renasce para amar de novo. Profana, santa, da vida, vestida de intuição, emoção, luz, intenção e brilho das estrelas, se cobre com o dia, se deita noturna.
É teia teu tato, seduz com teu hálito. Apaixonar-se é hábito. Pavio curto, esperança a metro. De perto, tentação. Longe, saudade. Verdade e mentira, não queiram ver tua ira. Desnuda de medo, transparente. Crente, roga aos céus. Pés no chão que rastejam, salto alto que voam. Maquiada, cara lavada. Saia rodada, recatada, acima do joelho, gentil espelho. Boca suave, corpo selvagem, coração de bomba. Punhado doce e pitada azeda. Quer hoje o que não queria. Não quer mais o que desejou. Testa de não sei. Sorriso de sim. Choro de não. Ombro de talvez. Teus segredos são sagrados. Feita de diversos, infinitos e opções.
Do teu útero, a vida, pintada com tuas cores, dores, amores, banhada com tuas lágrimas e lábios. Bendita seja tua alma silenciosa e escandalosa, esculpida sem fôrma uma só vez. Muitas, tantas, úmida, única. Incertezas e quereres: teus ofícios. Pode ser depois o que não era antes... E nunca mais para o que foi durante. Não será mulher se não for inconstante.
sexta-feira, agosto 02, 2013

quinta-feira, agosto 01, 2013



“Pelo menos as deformações não calaram fundo, não se afirmaram em feições. É bom, sim, mas ao mesmo tempo é terrível. Porque me vem o medo de estar agindo errado, de estar gerando feições horríveis, que mais tarde não sairão com facilidade. Não, não é fácil ser a gente mesmo da cabeça aos pés, da unha do dedo mindinho até o último fio de cabelo”.
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